Os três pandas-gigantes do Zoológico Nacional de Washington, nos Estados Unidos, se despediram do público na semana passada, em um evento batizado como “Panda Palooza”, que terminou no sábado (1º). Mei Xiang, Tian Tian e seu filhote, Xiao Qi Ji, devem ser devolvidos para a China no início de dezembro.
Esta será a primeira vez em mais de 50 anos que os EUA não terão nenhum panda-gigante em seu território — o que, para os especialistas, é um indicativo das tensões crescentes entre chineses e norte-americanos.
A “diplomacia dos pandas” é uma estratégia utilizadas há décadas por Pequim e consiste em presentear ou emprestar os ursos na esperança de construir relações com outros países.
Os primeiros animais, Hsing-Hsing e Ling-Ling, foram enviados aos EUA por Mao Tsé-Tung em 1972, após visita de Richard Nixon, então presidente norte-americano, ao país asiático. Depois que os pandas morreram, Mei Xiang, de 25 anos, e Tian Tian, de 26 anos, os substituíram, em 2000, por meio de um acordo cooperativo de pesquisa e reprodução com a Associação de Conservação da Vida Selvagem da China.
Inicialmente, os pandas deveriam permanecer por 10 anos nos EUA, mas o acordo foi renovado três vezes desde 2010.
“Esta é talvez a maneira de Pequim sinalizar ao Ocidente que eles podem não estar muito felizes com a forma como as coisas estão indo”, disse Chee Meng Tan, professor associado da Universidade de Nottingham, na Malásia, que estuda “diplomacia do pandas”, ao “The Washington Post”.
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Mundo.
Por: G1
Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.
Publicar comentários (0)