Nesta terça, o número de mortos no conflito passou de 200, segundo o chefe da missão da ONU no país, Volker Perthes. Outras 1.800 pessoas ficaram feridas.
O general do Exército, Shams El Din Kabbashi, declarou que a pausa nos conflitos acontecerá a partir de 6h no horário local (1h no horário de Brasília) de quarta-feira (19).
Esta imagem de satélite mostra um tanque e outros veículos militares bloqueando uma estrada perto do Nilo Branco em Cartum, Sudão, segunda-feira, 17 de abril de 2023. — Foto: Maxar Technologies via AP
Os confrontos no Sudão, que chamaram a atenção do mundo este fim de semana, começaram após uma ruptura entre o Exército e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF) – em outubro de 2021, os dois grupos se juntaram para dar um golpe que tirou os civis do poder, mas agora romperam e brigam pelo controle do país.
Desde o sábado (14), intensos tiroteios não param e a aviação tem como alvo, no coração de Cartum, o quartel-general das FAR, um grupo de ex-milicianos que participaram da guerra na região de Darfur e posteriormente se tornou o reforço oficial do exército.
O conflito no Sudão envolve o comandante do Exército, general Abdel Fatah al Burhan, líder de fato do país, e seu número dois, o general Mohamed Hamdan Daglo, conhecido como “Hemedti”, comandante das Forças de Apoio Rápido (FAR).
“A situação é muito instável. É difícil afirmar para onde pende o equilíbrio”, afirmou em Cartum o chefe da missão da ONU no país. “Estou em contato constante com os líderes dos dois lados”, acrescentou Volker Perthes.
Por causa da situação, a ONU suspendeu as operações no país, disse o porta-voz do secretário-geral, Stéphane Dujarric, ressaltando que a organização “não vai pedir ao seu pessoal que vá trabalhar quando, claramente, a segurança não está garantida”.
À noite, o alto representante da União Europeia para Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, informou pelo Twitter que o embaixador do bloco em Cartum, o irlandês Aidan O’Hara, havia sido atacado em casa, mas de acordo com o serviço diplomático da UE, ele estaria bem.
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Por: G1
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