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A poucos dias das eleições presidenciais no país, duas lideranças políticas equatorianas foram assassinadas.
Em declaração à TV Globo, Lula disse que o Brasil “lamenta e repudia toda a violência política” e classificou os atentados como “ataques contra a democracia”.
“O Brasil lamenta e repudia toda a violência política e atentados contra candidatos são ataques contra a democracia.”
Na ocasião, o Ministério das Relações Exteriores afirmou ter “confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à Justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos”.
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes também condenou o ataque.
“O respeito às leis e ao Estado Democrático de Direto prevalecerão com a garantia absoluta do exercício da cidadania nas eleições no Equador no próximo dia 20 de agosto. Repudiamos todo e qualquer ato que ponha em risco o legítimo processo eleitoral que assegure ao cidadão o direito de escolher livremente os seus legítimos representantes”, disse.
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O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que embates não devem “jamais extrapolar o campo político”.
“O combate de ideias não pode e não deve jamais extrapolar o campo político, o campo das ideias. A política não pode se confundir com guerra. A política é o contrário da guerra, é o campo de resolução de conflitos de forma civilizada democrática e pacífica”, afirmou Pacheco.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se manifestou pela condenação dos responsáveis e disse que iria sugerir a Lula e Pacheco um posicionamento conjunto em defesa da democracia no Equador.
“Nós esperamos que a Justiça e as forças policiais do Equador apurem isso o mais rápido possível e que sejam punidos veementemente os autores, ou quem está por trás disso, e que as eleições possam acontecer no dia 20, para que a democracia não sofra arranhões naquele país”, declarou Lira.
Por: G1
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