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Araras-azuis-de-lear retiradas ilegalmente da fauna brasileira chegam ao litoral de SP após resgate no Togo; VÍDEO

today28 de fevereiro de 2024 6

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Os animais foram localizados em um veleiro de bandeira brasileira em Lomé, capital do país africano, após a embarcação apresentar problemas na costa e ser abordada por policiais locais. No flagrante realizado dia 13 de fevereiro, quatro homens foram presos, sendo um brasileiro, um uruguaio, um surinamês e um togolês.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi comunicado sobre o caso e enviou uma veterinária e um analista ambiental ao país cinco dias depois. O trabalho para a repatriação foi realizado ainda em parceria com a Polícia Federal (PF) e apoio do Ministério das Relações Exteriores.

Araras-azuis-de-lear e micos-leões-dourados foram localizados em Togo, na África — Foto: Divulgação/Ibama



Segundo o instituto, as araras foram encontradas estressadas e assustadas, mas com saúde bem diante da situação. Enquanto isso, os micos-leões-dourados estavam com a saúde mais afetada. Seis deles apresentavam quadro muito debilitado, pois foram encontrados cobertos de óleo de motor (há a suspeita de que as gaiolas tenham ficado perto do motor do barco), desnutridos, com sarna e outras doenças de pele, além de gripados.

Todos os animais foram levados para a casa do Embaixador do Brasil no Togo, Nei Futuro Bitencourt, onde os funcionários do Ibama improvisaram uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) veterinária para salvar os primatas.

Outros dois funcionários do Ibama foram levados a Togo no dia 22 de fevereiro para auxiliar nos trabalhos de recuperação e de repatriação das espécies. Além disso, foram realizadas ações de polícia judiciária para auxiliar as investigações que visam identificar todos os responsáveis envolvidos no tráfico de animais.

O trabalho para a repatriação foi realizado pelo Ibama em parceria com a Polícia Federal (PF) — Foto: Divulgação/Ibama

As araras chegaram na Estação Quarentenária de Cananéia na madrugada desta terça-feira (27), enquanto os primatas desembarcaram no Rio de Janeiro no dia anterior.

O superintendente substituto e chefe da divisão técnica do IBAMA/SP, Murilo Reple Penteado Rocha, explicou que as aves vão ser analisadas. “Vão ser feitos exames para verificar a questão sanitária, se tem alguma doença e, depois, elas vão passar pela recuperação em outro local para fazer adaptação delas novamente”, explicou em entrevista à repórter Dione Aguiar, da TV Tribuna, afiliada da Globo na Baixada Santista.

De acordo com ele, os animais estão bem na medida do possível. “Vieram debilitadas pela condição que foram transportadas em razão do tempo que passaram desde que saíram do Brasil e foram encontradas em Togo”, esclareceu.

As araras chegaram na Estação Quarentenária de Cananéia na madrugada desta terça-feira (27). — Foto: Divulgação/Ibama

De acordo com o Ibama, a repatriação é um processo de devolução dos animais ao país onde são nativos. Após esse processo, os animais passarão por cuidados veterinários e reabilitação. Em seguida, a equipe veterinária e outros profissionais responsáveis pela reabilitação deverão avaliar se as araras e os micos têm condições de voltarem a viver livres na natureza.

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Por: G1

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