Desde o rompimento do acordo de cessar-fogo na disputada região de Nagorno-Karabakh, na fronteira entre os dois países, no dia 12 de setembro, pelo menos 49 militares armênios e 50 azeri foram mortos.
Anteriormente, em 2020, um novo capítulo do conflito terminou com mais de 6.500 mortos e a ocupação do Azerbaijão da maioria deste território habitado principalmente pela Armênia.
Sendo assim, Erevan, capital da Armênia, acusa o Azerbaijão de bombardear aldeias armênias perto da fronteira, como Goris e Vardenis, onde pelo menos três civis foram feridos.
Embora a Rússia tenha anunciado um cessar-fogo entre os dois países na manhã de terça-feira após a mediação de emergência, o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinian afirmou que os ataques do Azerbaijão continuam em algumas direções.
“O Azerbaijão lançou uma operação ofensiva contra a República da Armênia […] e está tentando apresentar essas ações como resposta a uma provocação da nossa parte”, acrescentou Pashinian, segundo Evangelical Focus.
Desta forma, milhares de mortos e de feridos são o resultado mais visível de um conflito que se arrasta desde 1991. Simonian lamenta que a desinformação possa estar fazendo com que os cristãos no Azerbaijão, pouco mais de 4% da população, orem de acordo com as informações falsas que estão recebendo.
“Isso aumenta a nossa tristeza, é claro. Aqueles que são cristãos genuínos aqui não desejam que nenhum azeri muçulmano morra. Mas oramos para que Deus sustente nossas fronteiras soberanas e acabe com esse conflito o mais rápido possível”, acrescenta.
Embora as negociações diplomáticas para o processo de paz pareçam cada vez mais improváveis, os evangélicos na Armênia apelam para os elementos da “verdade”, referindo-se à revisão da história, e ao “amor”, referindo-se às relações entre os países, para superar o conflito nagorno Karabakh.
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