O técnico do Arthur, Marcelo Tsuyama, 41 anos, disse ao g1, nesta quinta-feira (5), que o atleta e os amigos sairam de Ribeirão Pires (SP) no dia 31 de dezembro e tinham a previsão de retornar dia 1 de janeiro. “O Arthur e os amigos iriam fazer um ‘bate volta’. Foram de carro para ver os fogos e aproveitar um dia”, disse ele.
Ainda segundo o técnico, um dos amigos contou para a família que eles estacionaram o carro em frente a um quiosque e ficaram se divertindo na praia. Em determinado momento, alguns garotos da cidade começaram a interagir com o atleta. “Recebemos informações que foi com essas pessoas de Guarujá que o Arthur desapareceu da vista dos colegas de Ribeirão Pires”, explicou.
O técnico disse ainda que quando acabou a queima de fogos, os amigos foram procurar Arthur e não o encontraram. “Eles decidiram fazer um boletim de ocorrência de desaparecimento. Com o documento, a polícia e os bombeiros foram acionados e iniciaram as buscas pela região”, explicou ele.
Arthur foi encontrado pelas autoridades, por volta das 6h, no meio das pedras com sinais de espancamento. Ele foi encaminhado para o Hospital Santo Amaro. A unidade de saúde informou, por meio de nota, que o atleta está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), entubado, com múltiplas fraturas pelo corpo. Ainda segundo o hospital, o estado de saúde dele é estável.
Segundo o técnico, Arthur teve uma das mãos e um dos braços quebrados – não foram informados quais são os ‘lados’ dos membros ou especificados os ossos – e também fraturas na clavícula e em um dos membros ‘inferiores’, este também não foi descrito ao profissional.
“Conheço o Arthur desde os 12 anos. Ele nunca deu trabalho, nunca houve queixas. Ele é um menino dedicado, empenhado, companheiro, carinhoso e sonhador. Estamos todos arrasados”, finaliza Marcelo.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil, que informou que não foi localizada nenhuma ocorrência sobre o caso até o momento. Já a Polícia Militar não respondeu até a última atualização dessa reportagem.
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