Peritos seguram porta de Boeing 737 Max 900 que se soltou quando avião estava no ar, em Portland, nos EUA, em 8 de janeiro de 2024. — Foto: Junta Nacional de Segurança dos Transportes dos EUA via AP
A Boeing falhou no controle do processo de fabricação, no manuseio e armazenamento de peças do Boeing 737 Max, informou nesta segunda-feira (4) a agência federal de aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês).
Segundo a FAA, a Boeing tem 90 dias para apresentar um plano de ação. Uma empresa terceirizada também está sob investigação.
“A auditoria de seis semanas da FAA na Boeing e Spirit AeroSystems, motivada pelo incidente de 5 de janeiro envolvendo uma aeronave Boeing 737-9 MAX, encontrou múltiplos exemplos onde as empresas supostamente falharam em cumprir os requisitos de controle de qualidade de fabricação. A FAA identificou problemas de não conformidade no controle do processo de fabricação da Boeing, no manuseio e armazenamento de peças e no controle de produtos”, diz trecho do comunicado divulgado nesta segunda.
O incidente aconteceu em 5 de janeiro. Logo após o 737 Max 9 da Alaska Airlines decolar de Portland, a porta — uma saída de emergência extra que não era utilizada pela aeronave— se desprendeu da aeronave. Apesar do susto, ninguém ficou ferido —não havia nenhum passageiro no assento ao lado da porta que se soltou.
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