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De acordo com a administração municipal, as 200 trabalhadoras da Safe serão reabsorvidas pela nova empresa contratada. Em entrevista à TV Tribuna, o secretário adjunto de Educação, Guilherme Amaral, ressaltou que isso deve acontecer até o fim desta semana.
“A questão já está em processo de normalização. As aulas estão de volta e parte das funcionárias já foram recontratadas, pois leva tempo. Até o fim da semana a garantia é que todas as funcionárias que trabalhavam na empresa anterior sejam recontratadas por esta nova empresa”, informou Amaral.
Ainda de acordo com ele, tudo foi normalizado nesta terça-feira. Duas escolas não terão período integral por pedido dos diretores. “Pediram, em caráter excepcional, para fazer meio período do tempo integral”.
A cidade possui 51 unidades municipais de ensino, com mais de 14 mil estudantes, sendo 2.040 da creche, 2.414 da pré-escola, 5.959 do fundamental I e 3.632 do fundamental II.
Estudantes retornaram às aulas após suspensão em toda rede municipal de ensino — Foto: Vanessa Medeiros/TV Tribuna
De acordo com o Diário Oficial, o contrato emergencial com a Mova foi assinado nesta segunda-feira (15) e irá vigorar até a conclusão da licitação regular da prestação de serviço, ou seja, até 180 dias a partir da data de assinatura. O valor foi estabelecido em R$ 1.046.600 mensais, ou seja, um total estimado de R$ 6.279.600.
A greve começou na última quinta-feira (11), quando todos os estudantes ficaram sem aula. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação da Baixada Santista (Sindilimpeza), Paloma dos Santos, os funcionários estavam com salários atrasados.
No mesmo dia da paralisação, a prefeitura optou por não continuar com o contrato com a Safe, que se comprometeu junto ao governo municipal a quitar os pagamentos e iniciar o processo de rescisão trabalhista.
Em comunicado, a Administração Municipal informou que as aulas dos dias 11 e 12 de maio serão repostas em 3 e 17 de junho.
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