A temporada de cruzeiros 2022/23 terminou com o melhor resultado dos últimos 10 anos. E, para a próxima, a expectativa é de crescimento de 6% nas viagens, já que terá 8 meses de duração. Apesar do cenário promissor, o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil) entende que o país está longe de explorar todo o potencial do segmento.
Convidado do Baixada em Pauta desta semana, Marco Ferraz enalteceu os números obtidos, como as 750 mil cabines ofertadas a turistas e os R$ 3,6 bilhões movimentados – destes R$ 400 milhões em Santos. Entretanto, entende que a temporada pode ser mantida o ano inteiro.
“A Austrália está no nosso hemisfério, é um país que tem a população do Estado de São Paulo e 6% [dos habitantes de lá] fazem viagens em navios de cruzeiro [o ano inteiro]. A gente não faz nem 0,5%”.
Temporada de cruzeiros terá duração de 8 meses entre 2023/24 — Foto: Arquivo/A Tribuna Jornal
Marco ressaltou, porém, que para viabilizar as viagens ininterruptas alguns pontos precisam ser ajustados, como a redução de taxas aplicadas às companhias, e a regulação das leis de trabalho junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O presidente da Clia Brasil ressaltou que tem tido boas conversas com o Governo Federal, que tem nomes da região em postos estratégicos, como o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, e o secretário nacional dos Portos e Transportes Aquaviários, Fabrizio Pierdomenico, e, portanto, não descartou novidades para o setor.
Marco falou ainda sobre os atrativos de Santos para os turistas, o que deve melhorar, como uma transferência de área de embarque e desembarque para o Valongo, e a oferta de gás natural para abastecer os navios na região.
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Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil, foi o convidado da semana no Baixada em Pauta — Foto: g1 Santos
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