O advogado Maurício Cury, convidado do podcast Baixada em Pauta, é sócio em um escritório de advocacia em Santos, no litoral de São Paulo, mas, apesar atender grandes empresas e clientes importantes, nenhum tem o nome tão conhecido como de Chorão, vocalista da banda Charlie Brown Jr., que morreu em 2013.
Durante um bate-papo de uma hora, ele reservou quase 20 minutos para falar do amigo de juventude, que virou cliente e, como dizia na música, sempre lutou pelo que era dele. Ele falou sobre a relação com o artista e admite: sempre deu trabalho, mas por quem tinha enorme admiração.
Cury citou, por exemplo, a participação dele em um documentário sobre Chorão, a briga do roqueiro com Marcelo Camelo, vocal dos Los Hermanos, a separação do Charlie Brown Jr., além dos conflitos pessoais do amigo. O advogado costumava comer com o Chorão em uma churrascaria e ouvir em primeira mão as músicas que fizeram sucesso em todo o país.
Chorão e o advogado Maurício Cury durante uma premiação do canal MTV. — Foto: Arquivo Pessoal
Para ele, o vocalista sempre foi muito valorizado como artista no país e, mesmo após a morte, continua em alta.
“O Chorão se tornou um mito porque não veio ninguém atrás. […] não tem ninguém fazendo um trabalho nem parecido com o que os caras fizeram, né? E aí o trabalho não é do Chorão, é da banda. A banda era sensacional, né? Tiago, Marcão, enfim, Pelado, e depois as transformações […]”.
Segundo Maurício Cury, advogado de Chorão, o cantor era muito próximo de sua família e frequentava festas de família. — Foto: Arquivo Pessoal
Filho de comerciante, Cury contou sobre o começo da carreira e como decidiu cursar Direito com o apoio do pai. Antes, sem saber muito qual caminho seguir, disse ter pensado em estudar Odontologia, mas brincou que não teria vida longa na área devido à falta de habilidade manual.
Logo no começo da profissão, estagiou em um renomado escritório na cidade, onde conheceu a esposa e, também, teve contato com as especialidades que veio a estudar, desenvolver e atuar.
A experiência o abriu portas, entre elas a do Santos FC. No clube do coração, durante a administração do presidente Samir Jorge Abdul-Hak, assumiu o cargo diretor jurídico aos 25 anos.
Ele disse ter aprendido muito, mas que se desencantou com o futebol pelas relações “promiscuas”. Ele deixou claro que isso nada teve relação com a gestão de Samir, mas dos bastidores, com empresários mandando na base, cartolas, jogadores, entre outros detalhes.
Maurício Cury, advogado, foi o convidado da semana do podcast Baixada em Pauta — Foto: g1 Santos
Cury também contou como é ter como clientes empresas de comunicação, e os cuidados com as reportagens, em relação aos termos usados, abordagens e escolhas de imagens. Segundo ele, não se trata de censurar o profissional jornalista, mas trabalhar em conjunto para evitar danos a quem escreve, à empresa e a quem é notícia.
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