Escrever o que é ser mãe não é tarefa fácil. Tá aí uma palavra simples, mas tão complexa. E quer saber? Nem para elas a missão de descrever o significado e o que representa ser mãe é algo fácil. Isso ficou bem claro no bate-papo do Baixada em Pauta desta semana, com a escritora Thaís Vilarinho, que é autora do best-seller ‘Mãe fora da caixa’, livro que virou peça de teatro e vai se tornar filme.
Durante a conversa com os jornalistas Matheus Müller e Luiz Linna, Thaís contou que escreveu e lançou o livro citado acima em 2017. Ela já havia tido o segundo filho e, mesmo assim, sentia falta de um conteúdo verdadeiro sobre a realidade que é ser mãe, e todas as dúvidas que surgem no maternar.
Nas redes sociais, principalmente no Instagram, onde tem 1,2 milhão de seguidores, os textos e crônicas de Thaís, que resultaram no livro, criaram um grande ambiente de debate e troca de experiências, uma comunidade.
Thaís Vilarinho à esquerda com o livro que deu origem a um monólogo e vai virar filme — Foto: Arquivo pessoal
Embora a troca seja rica e as experiências possam ser testadas em casa com os filhos ou fazer refletir, ela ressaltou que ser uma mãe fora da caixa é não aceitar ser enquadrada em padrões, ou melhor, em caixas.
“A grande vitoriosa é aquela [mãe] que respeita o seu limite […]. Cada mãe é única, cada bebê é único, cada junção mãe e bebê é mais única ainda. Como a gente fica querendo entrar nessas caixas do igual todo mundo? “, disse.
Thaís falou sobre as informações obtidas na internet sobre a maternidade e a responsabilidade que entende ter diante da repercussão do trabalho dela com as mães.
Thaís Vilarinho é escritora do best-seller ‘Mãe fora da caixa’ — Foto: Arquivo pessoal
“Acho que a internet tem muitas coisas boas, claro, mas acho que a gente tem que saber filtrar. E falo isso muito para as minhas leitoras: Filtre o que você vai acompanhar. Se você achar que está com cheiro de imposição, sai fora, porque você não precisa disso. O seu bebê foi para você”.
Para ela, no passado, não tinha tanta informação e as mães “peitavam mais quem elas eram“.
“Acho que esse lance de [sentir] culpa não era tanto quanto é hoje, sabe? Porque elas acreditavam. Eram elas por elas. Se deu errado, tudo bem, tenta de novo. Hoje em dia é tanto dedo apontado, tanto o lugar do ‘tem que’… que a mulherada se perde e, às vezes, acaba deprimindo”.
Thaís Vilarinho, escritora de seis livros voltados às mães, esteve no podcast Baixada em Pauta — Foto: g1 Santos
Você confere essa história e muitas outras no bate-papo no podcast ou videocast do Baixada em Pauta. O acesso pode ser feito nesta matéria, na home do g1 Santos, nos aplicativos de áudios favoritos ou pelo Facebook. Basta curtir as páginas e nos seguir!
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Por: G1
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