A invasão da Rússia à Ucrânia completou quatro meses nesta sexta (24) e, além de o país comandado por Vladimir Putin avançar na devastação do território vizinho, também aplica golpes na economia mundial, seja pelo aumento do valor do barril do petróleo ou pela redução nas exportações de fertilizantes, trigo e demais cereais, como o milho.
A Rússia está entre os maiores exportadores de petróleo do mundo, junto com Estados Unidos e Arábia Saudita. O conflito com a Ucrânia eleva a inflação mundial sobre o produto, o que afeta diretamente a cadeia logística em todo o mundo, elevando valores.
Não só isso. O Brasil é o maior importador de fertilizantes da Rússia e a guerra, portanto, pode afetar o plantio e a safra 2022/2023 do país, pois, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (a Anda) os estoques de fertilizantes devem durar até o final de junho e, segundo a entidade, não será fácil substituir fornecedores.
Ainda em meio a esse cenário caótico, estão os cereais, que são mais importados da Ucrânia. O Brasil apesar de cultivar milho e prever alta de produção, é um dos maiores importadores do produto, que deve passar a ser exportado e impactar o comércio interno, e, inclusive, no preço das carnes de suínos e frangos, já que as rações são compostas por milho.
Soma-se a isso o período eleitoral, que também afeta a economia local. Em meio a esse cenário conturbado, o Baixada em Pauta desta sexta-feira (24) recebe o economista Luciano Simões, que analisa os impactos da guerra no Brasil e como a população pode tentar proteger a renda.
Soldado ucraniano dispara míssil antitanque NLAW em treinamento para enfrentar tropas russas no leste da Ucrânia — Foto: Associated Press
O podcast Baixada em Pauta é editado por Aldemar Gonçalves. Apresentação: Matheus Müller.
Matheus Müller apresenta o podcast Baixada em Pauta — Foto: Alexsander Ferraz/A Tribuna Jornal
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