O projeto de lei, apresentado em janeiro e agora assinado por Biden, pede que o diretor do Departamento de Inteligência dos EUA (DNI, na sigla em inglês) retire a classificação de sigilo de documentos que tragam informações sobre a origem da doença.
“Meu governo desclassificará e compartilhará o máximo possível de informações sobre a origem da Covid-19, de acordo com a proteção contra a divulgação de informações que prejudicariam a segurança nacional”, disse Biden.
Entre as informações a serem liberadas estão:
- Dados sobre a origem do vírus Sars-Cov-2
- Possível relação entre o Instituto de Virologia de Wuhan, na China, e a origem da doença
- Estudos envolvendo qualquer tipo de coronavírus em Wuhan anteriores ao aparecimento da Covid-19
- Detalhes sobre os pesquisadores que ficaram doentes em 2019
Esses dados são aqueles obtidos pela inteligência americana e não são definitivos, ou seja, não quer dizer que realmente expliquem a origem do vírus. Eles apenas trazem o que os EUA coletaram ou descobriram sobre o assunto.
O governo americano vem conduzindo um debate altamente politizado sobre as origens da pandemia desde que os primeiros casos foram relatados na cidade chinesa de Wuhan no final de 2019.
O debate foi reabastecido no mês passado, quando o “Wall Street Journal” informou que o Departamento de Energia dos EUA avaliou que a pandemia provavelmente surgiu de um vazamento de laboratório chinês.
A China nega que o vírus tenha saído de um laboratório.
A Casa Branca não divulgou quando esses documentos serão liberados ao público.
Seguranças em frente ao Instituto de Virologia de Wuhan, na China, em foto de fevereiro de 2021, durante visita da OMS — Foto: Thomas Peter/Arquivo/Reuters
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Por: G1
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