Tropas do grupo Wagner deixam a cidade de Rostov, que haviam ocupado, após acordo com o governo russo, em 24 de junho de 2023. — Foto: Reuters
“Acredito que não vimos o ato final”, afirmou Blinken à rede norte-americana ABC News, após um motim abortado pelas forças lideradas por Yevgeny Prigozhin.
Blinken disse também que as tensões que desencadearam a rebelião vêm aumentando há meses e que a turbulência pode afetar as capacidades militares de Moscou na Ucrânia.
No entanto, ele descreveu o conflito como um “assunto interno” para Putin, e afirmou que Washington ainda não tentou falar com Moscou sobre o episódio.
“Observamos mais rachaduras surgirem na fachada russa. É muito cedo para dizer exatamente para onde vão e quando chegarão lá. Mas, certamente, temos todo tipo de novas questões que Putin terá de abordar nas próximas semanas e meses”, disse Blinken ao programa “Meet the Press”, da NBC.
“Na medida em que os russos estão distraídos e divididos, isso pode tornar mais difícil o processo de violência contra a Ucrânia“, disse Blinken ao programa “This Week” da ABC.
Entenda as etapas da rebelião na Rússia
Há meses, Prigozhin vinha tendo desentendimentos com o Ministério da Defesa russo por conta da falta de armas e suprimentos de guerra para suas tropas.
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