Nos 102 anos em que Nancy “Joan” Gifford viveu na casa conjugada de três quartos em Somerset, na Inglaterra, o mundo testemunhou a Segunda Guerra Mundial, a invenção da TV e os pousos na Lua.
Ela está pedindo £ 169.950 (o equivalente R$ 1,08 milhão) — uma “fortuna” comparada às £ 200 que seus pais pagaram pelo imóvel mais de cem anos atrás.
Apesar do tempo transcorrido, grande parte da propriedade permanece igual.
O filho de Nancy, John, que tem 79 anos, disse que crescer na propriedade — construída em 1882 — foi “fantástico”.
Gifford vive na propriedade vitoriana desde 1921 — Foto: PA MEDIA
“Antigamente, a maioria das crianças da nossa idade conhecia todo mundo, e a porta ficava destrancada”, acrescentou.
“Éramos todos pobres, mas todos eram felizes.”
Quando Nancy se mudou, com dois anos de idade, a cozinha, o banheiro e a área de serviço da propriedade não tinham cobertura e ficavam expostos, enquanto uma banheira de latão ficava pendurada em uma parede externa.
Essa área acabou coberta e uma nova cozinha foi instalada, ao lado de uma extensão para o banheiro da família, mas grande parte da propriedade permanece a mesma, exceto por um pingo de tinta no início dos anos 2000.
Nancy foi para a Convent School em Glastonbury, onde conheceu seu futuro marido, Bert, em meados da década de 1930, enquanto caminhava com suas amigas.
Bert e Nancy Gifford criaram seus dois filhos na casa depois que se casaram em 1939 — Foto: PA MEDIA
O par se casou no início da Segunda Guerra Mundial em 1939 e teve dois filhos, Mary e John — que ainda mora na região com sua esposa Sue.
Após a guerra, o marido passou 42 anos trabalhando em uma fábrica de sapatos na área, junto com Nancy.
Problemas de saúde forçaram a idosa a se mudar para uma casa de repouso em Glastonbury, disse a imobiliária Holland e Odam, responsável pela venda.
Jack Bartram, gerente de uma filial da imobiliária, afirmou: “Aquela casa deve guardar tantas lembranças adoráveis para a senhora Gifford e sua família. Agora, depois de mais de um século, é hora de outra família criar as suas próprias”.
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Por: G1
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