G1 Mundo

Bunkers em Israel: saiba como são os cerca de 1,5 milhão de abrigos no país

today10 de outubro de 2023 18

Fundo
share close

Desde o conflito com o grupo terrorista Hamas, que começou no sábado (7), há inúmeros relatos de cidadãos que buscam proteção nesses locais, inclusive de brasileiros.

Saiba abaixo como são esses abrigos e por que existem tantos:

Homem corre para bunker em Ashkelon, em Israel — Foto: Ronen Zvulun/Reuters



Por que existem tantos bunkers em Israel?

Cercado de nações com os quais tem conflitos históricos, Israel adotou desde cedo políticas de proteção básica contra bombas.

Em 1951, três anos depois de sua fundação, o país aprovou uma lei de defesa civil que determinava que todas as construções, privadas ou públicas, tivessem abrigos antibombas.

Essas leis evoluíram com o tempo, motivadas por novos conflitos com os vizinhos ou pelo avanço tecnológico usado nas guerras.

Em 1991, por causa da Guerra do Golfo e do uso de armas químicas pelo Iraque, uma nova lei determinou novos padrões para os abrigos.

Brasileira mostrar bunker onde se abriga de ataques à bomba em Israel

Brasileira mostrar bunker onde se abriga de ataques à bomba em Israel

Bunkers, em sua origem, eram estruturas pelo menos parcialmente subterrâneas que tinham como objetivo proteger seus ocupantes de explosões.

Com o tempo, a expressão foi expandida para qualquer estrutura fortificada para proteção.

A mudança tem paralelo com as leis israelenses. A de 1951 determinava que os abrigos antibombas fossem construídos no subsolo, com porta reforçada, ter suprimentos e sistema de ventilação.

Todas as construções deveriam ter um, mas moradores próximos podiam dividir o mesmo local.

Atualmente, as regras foram flexibilizadas. O exigido é que todos os prédios ou casas tenham um quarto fortificado – pelo menos um por andar.

Em geral, o abrigo tem a metragem de um quarto comum — é normal que uma pessoa da família durma ali no dia a dia.

A diferença está na parede reforçada de cerca de 30 centímetros de concreto maciço. A proteção se repete no chão e no teto, o que acaba reduzindo o pé-direito, em comparação ao resto da casa.

A porta é de metal, com travas que vão fundo na parede. Janelas seguem o mesmo padrão — normalmente só há uma. Esses locais também não podem ter muitos objetos frágeis.

Israelenses se protegem em bunkers em Ashkelon — Foto: Ronen Zvulun/Reuters

O que fazer em caso de ataque?

Sirenes espalhadas pelo país tocam caso um míssil ou foguete passe pelo sistema de defesa. Ao ouvir, os cidadãos devem se dirigir, sem correr, para um espaço de proteção.

Depois que o alarme para de tocar, a orientação é esperar mais dez minutos até sair.

Quem não tiver um local do tipo ao alcance deve se proteger em cômodos com o menor número de paredes externas, ou então nas escadarias de edifícios – de preferência em andares intermediários.

Se estiver em um veículo ou em uma área externa, é preciso parar, deitar no chão e proteger a cabeça com os braços.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.

Avalie

Post anterior

qual-influencia-brasil-pode-ter-nos-rumos-do-conflito-israel-hamas

G1 Mundo

Qual influência Brasil pode ter nos rumos do conflito Israel-Hamas

Apesar disso, especialistas em política externa ouvidos pela BBC News Brasil consideram que o Brasil não tem poder de fato para influenciar os rumos da disputa entre israelenses e palestinos. O cientista político Hussein Kalout, pesquisador em Harvard e conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), ressalta que a presidência do Conselho de Segurança é rotativa e dura apenas um mês – ou seja, já em novembro o Brasil […]

today10 de outubro de 2023 7

Publicar comentários (0)

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.


0%