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Catar admite morte de ‘entre 400 e 500’ trabalhadores durante preparativos para a Copa

today29 de novembro de 2022 16

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Pela primeira vez, integrante do governo do país fala em número de vítimas fatais nos preparativos para o Mundial, durante entrevista à TV britânica ‘TalkTV’. ONGs já denunciavam condições desumanas para imigrantes que construíram estádios.


O chefe da organização da Copa do Mundo do governo do Catar, Hassan Al-Thawadi, durante entrevista em março de 2022. — Foto: Darko Bandic/ AP



O chefe da organização da Copa do Mundo no governo do Catar, Hassan Al-Thawadi, afirmou nesta terça-feira (29) que “entre 400 e 500 pessoas” morreram durante a construção dos estádios que sediam a Copa do Mundo de 2022.

Foi a primeira vez que o governo catariano falou em número de mortos, uma incógnita há anos levantada por Organizações Não Governamentais (ONGs), que denunciaram condições degradantes de trabalhadores que construíram a infraestrutura do Mundial do país, a maioria deles imigrantes.

O balanço foi feito por Al-Thawadi durante uma entrevista à rede de TV britânica “Talk TV”. Ao jornalista inglês Piers Morgan, ele admitiu que é preciso melhorias em seu país.

Ativistas colocam cruzes em frente à sede da Fifa na Suíça em protesto por direitos trabalhistas na construção de estádios para a Copa do Mundo do Catar. Entidade elege nesta sexta-feira (29) seu próximo presidente. — Foto: Ennio Leanza/Keystone via AP

O total de mortes, segundo Al-Thawadi, não corresponde apenas a trabalhadores que construíram os estádios – entre esses, o número de vítimas fatais foi de três durante a jornada de trabalho e 37 fora dela.

No geral, a grande maioria dos trabalhadores morreu durante a construção dos preparativos da infraestrutura geral, como pontes, estradas, hotéis e obras de saneamento. A causa direta das mortes ainda não foi divulgada.

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