Crianças são cerca de 35% de todos os mortos na Faixa de Gaza, mais de 6,5 mil, segundo autoridades palestinas. — Foto: Reuters via BBC
Israel foi incluída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em uma lista global de agressores de crianças ao lado do Hamas e da Jihad Islâmico.
Outros grupos terroristas como o Talibã e o Estado Islâmico apareceram em 2023 na lista que integra um relatório anual da ONU sobre crianças e conflitos armados no mundo. A versão de 2024 do documento, que traz uma lista global de atores que, segundo a ONU, cometeram violações contra crianças, será divulgada na semana que vem.
A informação de que o Exército israelense está na lista deste ano foi inicialmente dada nesta sexta-feira (7) pelo enviado especial de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, e depois uma fonte diplomática que não quis ser identificada confirmou a informação para a agência de notícias Reuters.
Erdan chamou a inclusão de “vergonhosa”. O ministro de Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou que a decisão “impactará nas relações de Israel com a ONU”.
A ONU não havia se pronunciado sobre a inclusão de Israel até a última atualização desta reportagem. Já o porta-voz da Autoridade Nacional Palestina, Nabil Abu Rudeineh, elogiou a decisão das Nações Unidas.
“É um passo a mais para que Israel seja responsabilizada pelos seus crimes”, disse.
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