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O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, pediu um encontro com o ministro da Defesa e com o chefe das Forças Armadas da Rússia, neste sábado (24), sob condição para não avançar para Moscou.
Na sexta-feira (23), Prigozhin acusou a Defesa russa de promover um ataque contra o grupo de mercenários, provocando mortes. O líder prometeu retaliações. Em seguida, o grupo se rebelou e invadiu a cidade russa de Rostov-on-Don, na região da fronteira com a Ucrânia.
Em um vídeo divulgado neste sábado, Prigozhin disse que todos as sedes militares da Rússia em Rostov-on-Don estão sob controle do Grupo Wagner. Imagens que circulam pelas redes sociais mostram veículos blindados e homens fortemente armados na região.
“Chegamos aqui, queremos receber o chefe do estado-maior [Valery Gerasimov] e [Sergei] Shoigu”, disse Prigozhin em um vídeo divulgado em uma rede social.
“A menos que eles venham, estaremos aqui, bloquearemos a cidade de Rostov e seguiremos para Moscou.”
O chefe dos mercenários também afirmou que o impasse envolvendo o Ministério da Defesa não impede que a Rússia continue a “operação especial” na Ucrânia.
Mais cedo, segundo a agência AFP, Prigozhin afirmou que entrou na Rússia com suas tropas para derrubar o comando militar russo. Segundo ele, seus 25 mil homens estão “prontos para morrer” na missão.
Prigozhin também jurou ir “até o fim” contra o Ministério da Defesa e que iria destruir tudo o que estivesse no caminho. Segundo o líder, os mercenários derrubaram um helicóptero do Exército da Rússia.
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O “Wagner” é uma espécie de organização paramilitar ligada ao governo russo. O grupo surgiu em 2014, composto por ex-soldados de elite altamente qualificados.
Com a invasão da Ucrânia, acredita-se que o grupo tenha se expandido recrutando prisioneiros para lutar a favor da Rússia. Os mercenários reforçaram a linha de frente e atuaram em várias batalhas, incluindo na conquista de Bakhmut.
A relação entre o grupo e o Ministério da Defesa da Rússia já estava estremecido há alguns meses. Nesta sexta-feira, a crise se intensificou depois de Yevgeny Prigozhin acusar o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização.
Prigozhin prometeu retaliações. Isso levou o procurador-geral da Rússia a abrir uma investigação contra ele por “suspeita de organizar uma rebelião armada”.
O Exército russo nega o ataque contra o Grupo Wagner e classificou as acusações como uma provocação.
Mesmo assim, após a ameaça de Prigozhin, o governo russo reforçou a segurança em Moscou. Já na cidade de Rostov-on-Don, que foi invadida pelos paramilitares, o prefeito pediu para que a população não saia de casa.
Membros do Grupo Wagner invadem Rostov, na Rússia, em 24 de junho de 2023 — Foto: REUTERS/Stringer
Por: G1
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"Não é algo que foi de repente. A relação do Prigozhin com o ministro da Defesa já é ruim há muito meses. Eles vinham tendo embates faz tempo. Prigozhin é um bandido, um criminoso de guerra. O Shoigu também. Não tem bonzinho nessa história", diz o comentarista. O desentendimento começou após Prigozhin prometer retaliar, após acusar o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização. "Ele [Prigozhin] é […]
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