As mortes com causas não reveladas de diversas celebridades na China nas últimas semanas têm aumentado a apreensão da população em relação ao descontrole da pandemia de Covid-19 no país. As infecções e os óbitos ligados à doença cresceram de forma alarmante entre os chineses, desde que Pequim abandonou, em dezembro de 2022, sua rígida política sanitária conhecida por Covid Zero.
Entre as vítimas está Chu Lanlan, uma cantora de ópera de 40 anos, falecida há uma semana de causas não reveladas. Ao caso da artista se soma o de um grupo de 16 cientistas renomados que morreram entre 21 e 26 de dezembro, sem que se saiba o motivo dos falecimentos. Nenhum sinal de coronavírus foi indicado nos obituários, o que instiga a população e alimenta as especulações dos internautas.
Apesar das suspeitas generalizadas, as autoridades locais continuam a minimizar a onda de Covid-19 que se alastra pelo país. A China parou de divulgar dados diários sobre casos da doença e anunciou apenas 22 mortes pelo vírus desde dezembro, todas usando seus próprios critérios, extremamente rigorosos. Segundo as informações oficiais, as pessoas agora só morrem de doenças respiratórias, como pneumonia, e apenas esses óbitos são contabilizados.
O diretor de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, declarou que os números da China “sub-representam internações hospitalares, pacientes em terapia intensiva e mortes, e que a definição de Pequim para as mortes por Covid-19 era muito restrita”.
Desde que abandonou sua política de Covid Zero, a China tem relatos de hospitais e crematórios completamente sobrecarregados. A explosão de casos fez com que muitos países retomassem suas medidas sanitárias para os viajantes internacionais vindos de cidades chinesas. A OMS ao menos afirma que, apesar do descontrole da doença, não há registro de novas variantes em território chinês.
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Por: G1
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