Escrevi este artigo em 2021, intitulado: O Hamas e sua Guerra Santa, e ele foi publicado pela Gazeta do Povo. Confira alguns trechos.
Segundo o Shabak, a agência de segurança de Israel, o fundador do Hamas foi o xeque Ahmed Ismail Hassan Yassin, um sacerdote espiritual, renomado líder político palestino da Faixa de Gaza.
Em 1987, com a eclosão da Primeira Intifada, Yassin fundou o grupo terrorista Hamas. Em 1989, foi preso por israelenses e condenado à prisão perpétua. Em 1997, foi libertado em troca de dois agentes da Mossad, capturados em solo jordaniano quando tentavam matar outro integrante do Hamas, Khalid Meshal. O governo de Israel afirma que Yassin teria diretamente autorizado uma série de atentados suicidas.
O Hamas, “movimento de resistência islâmica”, é um órgão fundamentalista islâmico, grupo terrorista paramilitar, radical e sunita, que aspira estabelecer um Estado religioso palestino em vez do Estado de Israel, tendo começado a operar nos territórios em dezembro de 1987, no início da primeira revolta.
O Hamas se define – de acordo com sua carta, publicada em agosto de 1988 – como a “ala palestina” da Irmandade Muçulmana. Opõe-se fortemente ao reconhecimento e ao diálogo com o Estado de Israel e santifica a jihad (“guerra santa”) como uma maneira exclusiva de governar e dominar todo o território palestino com o radicalismo islâmico e atos terroristas.
O islamismo autêntico não pode ver o mundo por outra ótica a não ser a de sua religião, que é, por outro lado, militante e, como toda fé desta natureza, se acha dona de uma verdade absoluta, que deve ser imposta aos “infiéis”.
Desde 2005, além da faceta militar do Hamas – com as brigadas Al-Qassam –, o grupo terrorista que controla Gaza também é um partido político. Assim o Hamas também passou a atuar no processo político da Palestina. A organização fundamentalista tem governado a Faixa de Gaza desde 2007.
O Hamas, portanto, na qualidade de organização terrorista genocida e movimento nacionalista paramilitar na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, usa extrema violência com atos terroristas para alcançar os seus objetivos, com lançamento de foguetes e ataques suicidas.
Por fim, para os cidadãos de Gaza, a história permanece a mesma: eles vivem sob o controle de um grupo terrorista, empenhado na destruição de Israel e determinado a sacrificar seu próprio povo em uma guerra impossível de vencer.
Lawrence Maximo é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestrando em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel. Escreve artigos para o jornal Gazeta do Povo.
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