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Copa da economia: veja qual país tem os melhores índices de desemprego, inflação, crescimento e distribuição

today27 de novembro de 2022 17

Fundo
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Antes de continuar a ler, faça o quiz do g1 e veja se você consegue acertar os rumos desse mundial.

Na “Copa da economia” feita pelo g1 usando os dados mais recentes compilados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a Coreia do Sul deixaria todo mundo no chinelo e levaria o troféu de campeã com uma boa combinação de desemprego e inflação baixos, PIB per capita e crescimento do PIB modestos, mas suficientes para se destacar em um mundo em crise.

O segundo lugar ficaria com a Suíça, que se manteve bem durante toda a competição. O país tem a menor taxa de desemprego e o maior PIB per capita e está no top 3 de menores taxas de inflação e menor relação entre dívida e PIB.



Apesar de a Suíça estar melhor na fita do que a Coreia, o indicador que decidiu a nossa final deu vantagem para o país asiático: o crescimento da economia neste ano. Nesse quesito, a Suíça despenca no raking até a 27ª posição.

Veja, abaixo, como seria a disputa a cada fase:

Copa da economia — Foto: g1

Sobretudo por causa da guerra da Ucrânia, produtos básicos ficaram mais caros – principalmente alimentos, combustíveis e energia – em muitos países.

Na nossa Copa, os que passaram da fase de grupos (e, portanto, devem fechar o ano com as menores taxas de inflação pelas estimativas do FMI) foram:

  • A: Equador e Catar
  • B: Estados Unidos e Inglaterra
  • C: Arábia Saudita e México
  • D: França e Austrália
  • E: Japão e Espanha
  • F: Marrocos e Canadá
  • G: Suíça e Camarões
  • H: Coreia do Sul e Uruguai

Como você percebeu, o Brasil não sairia nem da fase de grupos, com uma taxa de inflação estimada em 6%. Tudo bem que estar na mesma chave da Suíça dificultou nossa vida 😢.

Oitavas de final: Desemprego

O desemprego é uma das principais medições das economias, pois indica a capacidade de produção nos países. Altas taxas são um mau sinal.

Na competição do desemprego, os vencedores foram:

  • Suíça (2,2%)
  • Japão (2,6%)
  • Coreia do Sul (3%)
  • México (3,4%)
  • Austrália (3,6%)
  • Estados Unidos (3,7%)
  • Inglaterra (3,8%)
  • Marrocos (11,1%)

Este foi um dos índices com a maior ausência de dados para os países da Copa. Não havia estimativa para Arábia Saudita, Tunísia, Camarões, Gana, Catar e Senegal. Dentre os países com dados disponíveis, o Brasil estava entre as piores posições, com uma taxa de desemprego estimada em 9,8%.

Quartas: Dívida líquida/PIB

A dívida líquida é o saldo das dívidas e dos créditos do setor público. O indicador do FMI, usado aqui, traz a porcentagem da dívida líquida em relação ao PIB. Quanto mais baixa é a relação entre dívida e PIB, melhor. Isso significa que o país produz bens e serviços suficientes para superar as dívidas.

Neste caso, os países com a porcentagem mais baixa foram:

  • Suíça (19,7%)
  • Coreia do Sul (23,6%)
  • Austrália (34,2%)
  • México (49,1%)

Na semi, a briga vai ser entre Austrália e Suíça de um lado e Coreia do Sul e México do outro.

Neste quesito, o Brasil tem um desempenho médio. A relação entre dívida líquida e PIB estimada para 2022 é de 58,4%. No Japão por exemplo, essa relação é 172%. Em Portugal, 108%. E na França, 100%.

Semifinais: PIB per capita

O PIB per capita é o resultado da relação entre a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e o número de habitantes. A estimativa do FMI é que esse valor seja superior a US$ 92 mil na Suíça, país do mundial com o melhor resultado. Por isso, ela desbanca a Austrália, cujo valor é US$ 66,4 mil.

O outro lado da disputa tem índices bem menores. A Coreia do Sul vence, com US$ 33 mil. Já no México, o PIB per capita é US$ 10,9 mil.

Por isso, nossa final vai ser disputada entre Suíça e Coreia do Sul.

Na lista geral dos países presentes no mundial, o Brasil ocupa a 26ª posição, com pouco mais de US$ 7,5 mil. Na lanterna, estão Camarões e Senegal, com pouco mais de US$ 1,5 mil.

Final: Crescimento do PIB

O crescimento do PIB indica o quanto aquele país cresceu em um período e leva em conta atividades de comércio, serviços e indústria. Esse é mais um fator afetado pela crise e pela subida de preços. Com o poder de compra corroído, as pessoas deixaram de gastar e consumir.

Este foi o único indicador no qual a Coreia do Sul desbancou a Suíça. O país asiático tem crescimento do PIB estimado em 2,6%. Já o europeu, 2,2%. São cifras pouco expressivas, mas que refletem o cenário de estagnação global.

Nesse quesito, o Brasil está um pouco acima deles: a estimativa do FMI para o Brasil é que o país cresça 2,8% este ano.




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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