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Os corpos de dois turistas de São Paulo que desapareceram no mar de Praia Grande, no litoral do estado, no fim de semana, foram encontrados na cidade de Mongaguá. Um deles era um jovem de 22 anos, identificado como Lucas de Jesus Moreti pelo Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), e o outro um adolescente de 13, identificado como Vitor Hugo Silva Souza Tavares.
O homem desapareceu na praia do Balneário Maracanã, por volta de 10h50, no sábado (13). Após mais de um dia de buscas, o GBMar encontrou o corpo dele na tarde de domingo (14), na altura do bairro Vera Cruz, em Mongaguá.
Já o adolescente desapareceu por volta de 15h de sábado, na praia do bairro Tupi, em Praia Grande, quando estava no mar com um outro menino de 14 anos.
Segundo o adolescente mais velho, eles entraram no mar para “apostar corrida”, mas acabaram caindo em um buraco. Ele conseguiu se salvar por conta própria, já o outro, mais novo, sumiu nas águas. O corpo do adolescente foi encontrado, no início da noite de domingo, na praia do Centro de Mongaguá.
Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande, onde foram reconhecidos pelos respectivos familiares. Os dois moravam em São Paulo (SP).
Ocorrências de afogamentos que resultaram em mortes nas praias da Baixada Santista
| Cidade | Mortes |
| Itanhaém | 2 |
| Mongaguá | 1 |
| Praia Grande | 2 |
| Guarujá | 1 |
| Total | 6 |
Outras cidades da Baixada Santista tiveram ocorrências, que resultaram em seis mortes no fim de semana. Em Guarujá, uma mulher de aproximadamente 40 anos morreu após se afogar na Praia de Pitangueiras, por volta de 12h30 de sábado.
Em Itanhaém, foram duas mortes: um turista de Embú das Artes, de 38 anos, morreu após se afogar na Praia do Suarão, por volta de 9h15 de sábado. Outro homem, da mesma idade, faleceu na Praia dos Pescadores por volta de 13h40 de domingo.
Um turista de Várzea Paulista, de 57 anos, morreu após se afogar em Mongaguá, na altura da Avenida Mário Covas Jr., por volta das 8h40 de sábado.
O GBMar explicou à equipe de reportagem que o mar estava agitado e, por este motivo, formaram-se fortes correntes de retorno. Elas funcionam como se fosse um rio em direção ao fundo do mar e pode arrastar uma pessoa em poucos segundos.
De acordo com o GBMar, as correntezas são as maiores ameaças contra a vida dos banhistas e responsáveis pela maioria dos afogamentos em praias.
A corporação reuniu uma série de orientações aos banhistas para evitar acidentes nas praias.
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