Um menino, de oito anos, foi atropelado por uma charrete na faixa de areia de uma praia Itanhaém, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, junto às testemunhas nesta sábado (20), o condutor fugiu sem prestar socorro. A criança foi socorrida e precisou ser levada ao hospital.
O caso aconteceu na quinta-feira (18), por volta das 18h, na Praia do Cibratel 1. Uma testemunha, que preferiu não ser identificada, disse que viu o homem com a charrete em alta velocidade e sentiu que algo estava prestes a acontecer. Segundos depois, a criança entrou na frente do veículo.
“O cavalo bateu com tudo nela. Vimos a criança voando e caindo no chão”, afirmou a testemunha.
De acordo com a testemunha, a criança gritava e não conseguia se mexer. O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) informou ao g1 que um guarda-vidas socorreu o menino e que a criança estava com dores nas costas.
Homem fugiu após atropelar menino com charrete guiada por um cavalo em Itanhaém (SP) — Foto: Reprodução
Os banhistas se concentraram em ajudar a criança, enquanto o condutor da charrete aproveitou para fugir. As imagens obtidas pela equipe de reportagem mostram ele saindo da praia, aos poucos, sem nenhum impedimento (veja acima).
A testemunha, que conversou com o g1, disse que seguiu o homem. Segundo ela, o condutor entrou na Avenida São Paulo e juntou-se com mais sete pessoas, onde desmontaram a charrete. Ele fugiu em uma bicicleta em direção à estrada. Como estava apenas com um amigo, ela preferiu ir embora e acionar a Polícia Militar (PM) e a Guarda Civil Municipal (GCM).
Em nota, a Secretaria de Saúde de Itanhaém (SP) informou que o menino foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Infantil. Ele passou por exames e, em seguida, foi liberado.
Questionada pela reportagem, a Prefeitura de Itanhaém afirmou que o tráfego de charretes e animais na faixa de areia é proibido. Caso um morador ou turista presencie tais atitudes, a pasta orientou denunciar à GCM pelo telefone 153.
A testemunha garantiu que o uso de charretes nas praias aumentou na cidade. “Não é a primeira vez, é quase todo dia. Um dia sim e um não eles estão correndo na praia. Mas, muito rápido mesmo. Vai acontecer de novo. Se continuar, eles vão acertar mais alguém”, finalizou.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) e Polícia Militar (PM), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. A equipe não localizou os envolvidos na ação.
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