Em pouco mais de uma semana, quatro objetos voadores invadiram o espaço aéreo dos Estados Unidos, resultando em uma crise diplomática com a China.
Navios e mergulhadores dos EUA ainda estão à procura de destroços de um balão abatido na costa da Carolina do Sul — Foto: GETTY IMAGES
Em entrevista a Natuza Nery, o pesquisador do centro de estudos internacionais e estratégicos de Washington Thiago de Aragão explica como a relação diplomática entre os dois países pode ganhar novos contornos. Para Aragão, a escalada das tensões revive temores antigos dos norte-americanos, que devem acabar cobrando uma postura mais endurecida do presidente Joe Biden – especialmente para não ser comparado a Donald Trump.
“Para a maior parte dos americanos, a Rússia nunca foi vista como um país aliado, amigo – mesmo depois do fim da guerra fria nos anos 90”, explica. “Por isso mesmo é a China surge agora como a grande nova inimiga. Todos esses temores antigos no subconsciente coletivo americano estão voltando – porque eles estão entrando numa nova Guerra Fria contra a China […] Biden vai ter que se mostrar bastante duro para não ser taxado de molenga.”
Ouça a entrevista completa no podcast O Assunto.
VÍDEO: veja onde objetos voadores não identificados já foram abatidos
Veja onde objetos voadores não identificados já foram abatidos
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