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Da Cunha é delegado de polícia e tinha uma união estável há três anos com a nutricionista. Ele foi acusado de agredir a ex no apartamento do casal. O deputado foi denunciado pelo Ministério Público (MP) pelos crimes de lesão corporal, ameaça e dano. Ele nega as acusações.
A audiência durou aproximadamente 2h30 e foi realizada de forma on-line. A vítima e testemunhas foram ouvidas, enquanto o deputado federal foi interrogado. O conteúdo da sessão não foi divulgado.
Ainda conforme apurado pelo g1, os pais de Betina e o filho do Da Cunha, de 15 anos, foram testemunhas no caso.
A advogada de Betina, a ex-promotora de Justiça, Gabriela Manssur afirmou que espera que a Justiça contemple as provas apresentadas no processo.
“Chegamos na etapa final da 1ª Instância e aguardamos a condenação do réu, como sempre pleiteamos desde o início. Entendendo que há provas suficientes, dando valor probatório à palavra da vítima”, disse.
Para Gabriela, a audiência ocorreu sem nenhuma interferência e com respeito de ambas as partes. A assistente de acusação afirmou que pleiteou pela condenação do Da Cunha.
“A gente aguarda a decisão da Justiça. Sempre acreditando que a Justiça será feita e que a palavra da vítima, junto com as demais provas constantes nos autos, tenham o valor que deve ser levado em consideração pelo judiciário, a exemplo do caso do Daniel Alves”, explicou a advogada.
Procurado, o advogado de defesa do deputado federal, Eugênio Malavasi, afirmou que, por ora, não irá se manifestar.
Delegado Da Cunha teve a posse e porte de arma de fogo suspensa — Foto: Reprodução/Instagram
A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público (MP), por meio da Promotoria de Justiça de Santos, pelo 5º promotor Rogério Pereira da Luz Ferreira.
Com base nas acusações, o autor da denúncia entendeu que Da Cunha foi o responsável por iniciar a discussão e agredir a mulher. Desta forma, ele teve como objetivo ferir a vítima. “Ele agarrou a ofendida e, com violência, bateu a cabeça dela contra uma das paredes do imóvel”.
Para o promotor, o deputado ainda quis amedrontar a companheira para restringir a liberdade e também conseguiu cumprir este objetivo ao ameaçá-la de morte.
A promotoria ainda alega que Da Cunha agiu para “ridicularizar e menosprezar a vítima” ao destruir roupas e pertences dela. A denúncia apresentada conta, inclusive, com fotos das roupas de Betina manchadas como prova.
Para a promotoria, “todos os crimes foram praticados porque a vítima é do sexo feminino, e em circunstâncias que caracterizam a violência doméstica”. O MP ainda concluiu que o ferimento causado em Da Cunha foi justificado pela legítima defesa de Betina.
Além disso, o autor da denúncia pediu que o parlamentar não tenha foro privilegiado, pois o crime não foi praticado em razão das funções relacionadas ao cargo de deputado federal.
Na época da acusação, a assessoria de imprensa do deputado Da Cunha enviou uma nota informando que ele nega veementemente que tenha agredido a companheira. “Houve uma discussão, em meio à comemoração de seu aniversário, mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”, diz o comunicado.
Da Cunha foi eleito deputado federal por São Paulo, sendo o 24ª candidato mais votado — Foto: Matheus Tagé/Arquivo/A Tribuna Jornal
O g1 teve acesso ao boletim de ocorrência feito pela nutricionista Betina Grusiecki, de 28 anos, por lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica. De acordo com o depoimento da mulher, Da Cunha começou uma discussão com a companheira após consumir bebida alcoólica no sábado (14) e, em determinado momento, ele passou a xingá-la de “lixo” e “putinha”.
Em seguida, o delegado começou as agressões. Segundo a vítima, ela chegou a desmaiar após Da Cunha apertar o pescoço e bater a cabeça dela na parede. Betina disse que quando acordou, viu o homem voltar em sua direção e, para se defender, jogou um secador de cabelos nele.
Da Cunha e Betina tinham relacionamento há anos — Foto: Reprodução
Vídeo mostra Da Cunha falando sobre violência doméstica antes de ser acusado de agressão
Um vídeo obtido pelo g1 mostra o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP), acusado de agredir a companheira até ela desmaiar, falando sobre a importância do combate a violência doméstica (assista acima).
No vídeo publicado em agosto de 2020, o delegado conversou com o ex-deputado federal Arnaldo Faria de Sá sobre a lei Maria da Penha e o Estatuto do Idoso. Na conversa, ele citou as vítimas de violência doméstica e idosos como “minorias que estão desprotegidas”.
Delegado da Cunha faz sucesso nas redes sociais ao mostrar cotidiano da Polícia Civil — Foto: Reprodução/Facebook
Na ocasião, ele falou “que há grande corrupção no alto escalão da PM do Rio de Janeiro”. Em seguida, ele falou que há ratos dentro da Polícia.
Por: G1
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