A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff, deve se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta quarta-feira (26). O encontro – que deve acontecer às 11h30 (horário de Brasília) – faz parte da “Segunda Cúpula Rússia-África – Fórum Econômico e Humanitário”, que acontece em São Petersburgo, na Rússia.
Em nota, o banco informou que objetivo da reunião é verificar as opiniões de ambos os países membros sobre o papel do NDB na próxima Cúpula do Brics, que será sediada na África do Sul em agosto de 2023.
O NDB também informou que não considera novos projetos na Rússia, pois, opera de acordo com as restrições impostas nos mercados financeiros e de capitais. Dilma disse na plataforma de mensagens X, anteriormente conhecida como Twitter, que quaisquer especulações sobre a discussão de novas operações do banco na Rússia eram “infundadas”.
Durante a Cúpula, Dilma será oradora na Sessão Plenária do Fórum, dirigindo-se a uma audiência de Chefes de Estado e outras autoridades de países africanos
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse que Putin não vai participar de cúpula dos Brics, de agosto. O grupo visa negociar tratados de comércio e cooperação com o objetivo em aumentar seu crescimento econômico.
“Por acordo mútuo, o presidente Vladimir Putin da Federação Russa não participará da cúpula, mas a Federação Russa será representada pelo ministro das Relações Exteriores, o senhor (Sergei) Lavrov”, disse Vincent Magwenya, porta-voz do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, em um comunicado.
Juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia emitiram em março mandados de prisão ao presidente russo. A Câmara de Pré-Julgamento II do TPI considerou que ele é responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de crianças de áreas ocupadas da Ucrânia para a Rússia – o conflitob completou um ano em 24 de fevereiro.
Fundado em 2006, o bloco de países emergentes era, inicialmente, formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, o agrupamento econômico incluiu a África do Sul e passou a se chamar Brics, com o acréscimo do “S”, inicial do nome do país em inglês (South Africa).
Desde 2009, os chefes de Estado e de governo dos países-membros passaram a se reunir anualmente, constituindo uma nova entidade político-diplomática.
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Por: G1
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