O governo colombiano e a facção dissidente das agora desmobilizadas Farc, que é composta por aproximadamente 3.500 pessoas e conhecida como Estado Maior Central (EMC), discutirão um cessar-fogo temporário.
O presidente esquerdista, Gustavo Petro, prometeu acabar com o conflito na Colômbia que já dura 60 anos e deixou, pelo menos, 450.000 mortos. A proposta do presidente colombiano é fechar acordos de paz ou rendição com os rebeldes e gangues criminosas e implementar o acordo de paz com as Farc.
“Ambas as partes reiteram a firme intenção de avançar em direção à construção de um acordo de paz que ponha fim ao confronto armado”, disseram as duas partes em um comunicado conjunto com a data de sábado (08) e publicado no Twitter neste domingo (09) pelo Alto Comissariado para a Paz do governo colombiano.
A declaração fala em uma “paz integral, estável e duradoura com justiça social e ambiental”.
A EMC é uma das duas facções separatistas das Farc que não aceitaram o acordo de paz anterior, que desmobilizou 13.000 pessoas e levou à criação de um partido político que conquistou 10 cadeiras no Congresso.
Outro grupo rebelde, o Exército de Libertação Nacional (ELN), que não participou do acordo de 2016, está atualmente em negociações com o governo de Petro. As partes anunciaram em junho que um cessar-fogo de seis meses começará em agosto.
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Por: G1
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