O partido de centro Coalizão Cívica (KO), do primeiro-ministro Donald Tusk confirmou o favoritismo e ficou em primeiro lugar nas eleições para o Parlamento Europeu na Polônia, com 37,1% dos votos, de acordo com resultados oficiais da comissão eleitoral divulgados pela mídia local.
O Parlamento Europeu é o órgão que aprova ou rejeita a legislação da União Europeia e toma decisões sobre o orçamento do bloco. Também supervisiona a Comissão Europeia, o órgão executivo —a quem cabe formular as leis.
As eleições ocorreram em cada um dos 27 países do bloco; cada nação elege os respectivos eurodeputados: a Alemanha é quem tem mais cadeiras, 96; Malta e Luxemburgo são os menores, com seis. Serão 720 eurodeputados no Parlamento.
Segunda maior eleição do mundo
Ursula von der Leyen e Giorgia Meloni em janeiro de 2023 — Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters
A eleição para o Parlamento Europeu é a segunda maior votação do mundo, atrás das eleições gerais da Índia. Veja abaixo alguns destaques:
- Há cerca de 450 milhões de pessoas que moram nos países da União Europeia.
- Em apenas quatro dos 27 países o voto é obrigatório: Bélgica, Bulgária, Luxemburgo e Grécia. Nos demais, é facultativo.
- Serão eleitos 720 membros do Parlamento Europeu.
- Há locais de votação desde o Círculo Ártico até as fronteiras com a África e a Ásia. Há votação, por exemplo, no consulado de Portugal em São Paulo.
Durante muito tempo, o Parlamento Europeu foi ocupado por dois tipos de políticos: veteranos em seus países e pessoas que estavam em início de carreira.
Isso começou a mudar com as responsabilidades que a União Europeia começou a acumular, como decidir as regras bancárias e de agricultura dos países do bloco, além do orçamento da União Europeia.
Os eleitores também passaram a se interessar mais: em 2019, presença foi de 50,66% considerada um sucesso. Neste ano, espera-se que mais de 60% das pessoas votem.
Von der Leyen tentará se manter no poder
A atual presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que faz campanha para se manter no cargo, é do Partido Popular Europeu (EPP), o maior partido do Parlamento.
Para isso, von der Leyen vai precisar de 361 dos 720 votos de parlamentares da Comissão.
Na atual legislatura o EPP lidera uma coligação heterogênea, com grupos socialistas, partidos de políticos liberais na economia e também ambientalistas.
Essa situação deve mudar, pois os liberais na economia e os ambientalistas podem perder assentos.
A atual líder pode ter que negociar um acordo com o partido da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, considerada extremista pelos aliados atuais de Von der Leyen.
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Por: G1
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