Empresário é sequestrado e consegue pedir ajuda em agência bancária após prejuízo
Um empresário de 62 anos foi sequestrado enquanto aguardava a esposa em uma consulta ao dentista, no bairro Ribamar, em Peruíbe, no litoral de São Paulo. As informações foram divulgadas pela polícia na manhã desta terça-feira (28).
Segundo apurado pelo g1, a vítima estava na Rua Taquaritinga quando foi abordada por três criminosos, sendo que um deles estava armado. De acordo com o boletim de ocorrência, o comerciante foi empurrado para o banco traseiro do próprio veículo, onde permaneceu com a cabeça para baixo por exigência dos criminosos.
A vítima entregou o celular aos sequestradores, que exigiram as senhas dos aplicativos. No limite de Peruíbe com Itanhaém, ele foi transferido para um outro veículo prata, momento em que o carro do comerciante foi abandonado em Itanhaém.
A vítima foi levada pelos criminosos até São Vicente, onde foram realizadas as transações bancárias, incluindo o pagamento de um boleto de R$ 1.578,36 e uma transferência de R$ 4,9 mil.
Imagens mostram o local onde o empresário foi sequestrado em Peruíbe, no litoral de São Paulo — Foto: Reprodução/Redes Sociais
O comerciante foi levado para um conjunto habitacional e, em seguida, até uma agência bancária, onde ele conseguiu pedir ajuda e escapar dos criminosos.
Ao g1, o filho da vítima contou que os criminosos obrigaram o pai a entrar no banco com um papel contendo os dados para transferência, mas que, ao entrar na agência, ele pediu ajuda para um segurança.
Ainda de acordo com o filho da vítima, os criminosos pararam com o pai no conjunto habitacional para realizar mais transações, além das que já haviam sido realizadas, porém a conta foi bloqueada pela quantidade de tentativas.
Os criminosos teriam entrado em contato telefônico com o banco, que orientou que ele fosse presencialmente até o local, por isso os criminosos o levaram até a agência, onde ele conseguiu escapar dos bandidos.
O filho da vítima disse, ainda, que o pai foi chantageado pelos criminosos que disseram que alguém estaria em Peruíbe vigiando a esposa dele e que, por isso, ele não deveria alertar a polícia dentro do banco.
O caso foi registrado como roubo, ameaça com arma de fogo e sequestro na Delegacia de Peruíbe.
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