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Villavicencio, um ex-jornalista e sindicalista, era o 5º colocado na corrida presidencial do país, que realizará eleições em 20 de agosto. Ele foi morto ao ser atingido por tiros na cabeça quando saía de um comício em Quito na noite de quarta-feira (9).
O ministro de Interior do país, Juan Zapata, afirmou que os seis suspeitos são estrangeiros. Logo depois, a polícia equatoriana disse que os seis são colombianos. Um sétimo suspeito, morto na noite de quarta em troca de tiros com policiais após o crime, também tinha a mesma nacionalidade, ainda segundo a polícia.
Zapata afirmou que dois dos suspeitos estão detidos e, agora, o governo tentará achar as causas do assassinato.
Em entrevista a meios de comunicação equatorianos, o ministro não confirmou se os suspeitos pertenciam ao grupo criminoso Los Lobos. Nesta quinta, a facção, considerada a segunda maior do país, reivindicou a autoria do atentado.
Ele disse que o governo ainda investiga as causas do assassinato.
Vídeo mostra o momento em que o candidato à presidência do Equador é assassinado
Quando era jornalista, Villavicencio fez uma série de denúncias de corrupção. Nas últimas semanas, o candidato falou que vinha sendo vítima de ameaças.
Por conta do aumento da violência no Equador, autoridades eleitorais chegaram a recomendar que todos os candidatos utilizassem coletes à prova de balas. Em um comício dias antes do crime, Villavicencio chegou falar sobre a recomendação mas disse que não usaria o equipamento.
“Escutem bem: me disseram para usar o colete (a prova de balas). Aqui estou, de camisa suada, caralho. Vocês são…vocês são meu colete a prova de balas. Eu não preciso…vocês são um povo valente, e eu sou valente como vocês. São vocês que cuidam de mim. Aqui estou. Disseram que vão me quebrar. Aqui estou (…) que venham os chefes do tráfico de drogas, os mafiosos, que venham os vacinadores. Acabou a época de ameaças. Vão me quebrar? Podem me dobrar, mas nunca vão me quebrar”.
Por: G1
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