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Escritor e cineasta que morou em frente a cemitério usa histórias de terror como inspiração para suas obras

today31 de outubro de 2022 70

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Desde que nasceu, o escritor e cineasta Adriano Machado Menezes, de 47 anos, já tinha uma ligação com histórias de terror. Quando criança, ele morou até os cinco anos em uma casa em frente a um cemitério, onde teve as suas primeiras lembranças. Essa ‘ligação’ inspirou Dino Menezes, como ele é conhecido, a escrever livros e projetos audiovisuais focados em histórias de terror.

Morador de Santos, no litoral de São Paulo, Dino afirma que sempre foi uma criança diferente. Enquanto os super-heróis das outras eram Super-Homem, Homem Aranha, Hulk, o dele era o Lobisomen. E, essa ligação acabou tendo influência no trabalho dele. Atualmente, todos os livros e projetos audiovisuais são focados em histórias de terror.

“Eu acho que esse universo do terror misturado com o que eu faço, que é arte e comunicação, é interessantíssimo. O público adora, e eu gosto de assustar as pessoas, comentar e contar. Mas, as minhas histórias, dentro de tudo isso, tem uma mensagem política, social, humana, e até coisas engraçadas. Esse é o nosso mundo”, disse.



Dino começou a escrever com a temática do terror na internet para entender como o público responderia. Após conquistar um retorno melhor do que tinha com outros trabalhos, nunca mais parou. As suas histórias são uma mistura de intuições e lendas reais transformadas em ficção. Para ele, o Halloween, comemorado nesta segunda-feira (31), é uma grande brincadeira.

“No Brasil, está crescendo cada vez mais o terror, e dizem que, depois de catástrofes, pandemia e guerras sempre olhamos para esse lado mais sombrio. Tentamos entender os nossos lados mais obscuros através do terror e do suspense. O Halloween é uma grande brincadeira, é legal”, explicou.

O último trabalho de Dino é o “O gato fantasma do cemitério do Paquetá”, que estreia no Festival Curta Santos na próxima sexta-feira (4). A animação é o reflexo do resultado da sua grande paixão: o terror. O filme, que conta a história de um gato que vive há 100 anos no cemitério, já foi indicado para 17 festivais, entre eles, internacionais e nacionais. A obra conquistou seis prêmios.

“A gente consegue levar Santos para outros lugares, consegue fazer essa troca de cultura, as pessoas estarem vendo a nossa cidade, consumindo as nossas histórias, o nosso terror. E essa lenda é legal porque todas pessoas que vão lá no cemitério falam: ‘Dino, eu vi o gato’, mas é porque tem muito gato lá”.

“O gato fantasma do cemitério do Paquetá” estreia no Festival Curta Santos, SP, na próxima sexta-feira (4). — Foto: Reprodução

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Por: G1

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