G1 Mundo

Estudantes da USP se juntam aos protestos de universidades dos EUA e Europa e montam acampamento pró-Palestina

today8 de maio de 2024 21

Fundo
share close

Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) se juntaram à onda de protestos nos Estados Unidos e Europa e montaram um acampamento contra a ofensiva israelense na Palestina nesta terça-feira (7). O grupo ocupa o prédio de História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na Zona Oeste da capital.

Para o movimento, os convênios da USP com universidades e organizações israelenses, como a “Israel Corner”, ajudam a desenvolver a tecnologia empregada na guerra contra o Hamas. Por isso, os estudantes exigem que a instituição rompa relações acadêmicas com a Universidade de Haifa, em Israel.

O grupo também iniciou um abaixo-assinado exigindo que a instituição, as demais universidades do país e o governo brasileiro rompam relações com o Estado de Israel.



A iniciativa do acampamento partiu de 40 organizações estudantis, que integram o Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP).

A ação na USP reproduz um movimento iniciado nos Estados Unidos, onde mais de 2.000 manifestantes já foram presos durante protestos pró-Palestina. As manifestações também foram registradas na Grã Bretanha, França, Espanha, Irlanda, Alemanha, Holanda, Austrália, Japão, México, entre outros países.

Estudantes da USP exigem fim das relações acadêmicas com universidade de Israel — Foto: Coletivo Rebeldia/Divulgação

Para a Federação Israelita de São Paulo, essas manifestações se tornaram palcos de propagação de discursos de ódio contra judeus.

“A ação da USP reproduz no Brasil um movimento iniciado em algumas das mais importantes universidades dos Estados Unidos. No país norte-americano, as manifestações no campus acabaram se desconectando do viés pacífico de um discurso a favor de um cessar fogo no Oriente médio para se tornar palco de atos de violência e propagação de discursos de ódio contra judeus – além de pregar a exaltação ao grupo terrorista Hamas – sob a justificativa da defesa do povo palestino.”

A guerra começou há sete meses, quando o Hamas atacou o território israelense, matou 1.200 pessoas e sequestrou outras 250. Enquanto, segundo as autoridades de Saúde de Gaza, controladas pelo Hamas, quase 35 mil palestinos morreram.

Nesta segunda-feira (6), o Hamas afirmou que aceitou uma proposta de cessar-fogo elaborada pelo Egito e Catar — os dois países estão intermediando uma negociação de um acordo entre os palestinos e o governo de Israel, que estão em guerra na Faixa de Gaza.

Acampamento foi montado no prédio de Geografia e História — Foto: Coletivo Rebeldia/Divulgação




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

Esta notícia é de propriedade do autor (citado na fonte), publicada em caráter informativo. O artigo 46, inciso I, visando a propagação da informação, faculta a reprodução na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos.

Avalie

Post anterior

hamas-propos-cessar-fogo-para-adiar-operacao-militar-em-rafah,-diz-netanyahu

G1 Mundo

Hamas propôs cessar-fogo para adiar operação militar em Rafah, diz Netanyahu

“A oferta do Hamas tinha o propósito de atrapalhar a entrada das nossas forças em Rafah”, afirmou o primeiro-ministro em um vídeo, segundo o jornal “Times of Israel”. Ele afirmou também que os termos da proposta feita na segunda-feira são muito "brandos" (veja mais abaixo). As Forças de Defesa de Israel (FDI) fizeram uma operação militar por terra na região leste da cidade de Rafah, no sul da Faixa de […]

today8 de maio de 2024 12

Publicar comentários (0)

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.


0%