Brasil se oferece para acolher dissidentes da Nicarágua que tiveram nacionalidade retirada por governo
O Departamento de Estado dos Estados Unidos (esse órgão tem as mesmas funções de um ministério de relações exteriores) divulgou um relatório anual de direitos humanos nesta segunda-feira (20) no qual afirma que há relatos confiáveis de que na Nicarágua há assassinatos arbitrários, prisões e tortura, assim como condições duras e de risco de vida nas prisões do país.
O regime do presidente Daniel Ortega tem se tornado cada vez mais autoritário, e há repressão a dissidentes pelas forças de segurança e judiciais sob controle do governo.
No mês passado, mais de 200 pessoas que eram críticas ao governo foram expulsas do país.
O relatório de direitos humanos do Departamento de Estado de 2022 apontou para “numerosos relatos de que o governo ou seus agentes cometeram assassinatos arbitrários ou ilegais”.
Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, em discurso exibido na televisão no dia 9 de fevereiro de 2023 — Foto: CANAL 6 NICARAGUA / AFP
A assessoria de imprensa de Ortega não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O relatório descreveu as condições das prisões nicaraguenses como potencialmente “ameaçadoras à vida”, citando superlotação, falta de saneamento e atendimento médico, além de violência entre os presos.
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