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EUA e Reino Unido dizem não ter planos de novos ataques após ação contra Houthis no Iêmen

today12 de janeiro de 2024 14

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Heappey e o porta-voz do Pentágono, , Patrick Ryder, disseram também nesta sexta que a missão foi um ataque isolado e não há planos de novas incursões.

“A ação foi uma resposta limitada, proporcional e isolada”, declarou James Heappey, que disse ainda que Londres e Washington estão atentados para que ação “não cause uma escalada regional”.

O porta-voz do Houthis, Mohammed Abdulsalam, afirmou que o grupo continuará os ataques a navios com destino a Israel no Mar Vermelho e que a operação contra alvos do grupo é “injustificada”.



Horas após o ataque, a Rússia afirmou que solicitou uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidos para discutir o bombardeio.

Também nesta sexta, protestos contra os ataques tomaram as ruas de Sanaa, a capital do país.

Míssil é disparado de navio de guerra durante operação dos Estados Unidos e do Reino Unido contra alvos Houthis, no Iêmen, em 12 de janeiro de 2024 — Foto: US Central Command/Reuters

A ação conduzida pelos Estados Unidos e o Reino Unido, nesta sexta-feira, foi feita via água e ar, com o uso de submarinos, navios e aeronaves.

Esses foram os primeiros bombardeios contra o grupo desde que os rebeldes começaram a atacar navios comerciais no Mar Vermelho, no fim de 2023.

Nas últimas semanas, militantes do grupo rebelde, apoiados pelo Irã, intensificaram ataques contra os navios comerciais em protesto à guerra de Israel em Gaza. Além disso, os houthis controlam boa parte do Iêmen.

O grupo prometeu continuar os ataques até que Israel interrompa o conflito em Gaza e alertou que atacaria navios de guerra dos EUA se o próprio grupo de milícia fosse alvo.

Os ataques houthis perturbaram o comércio internacional na principal rota entre a Europa e a Ásia, que representa cerca de 15% do tráfego marítimo mundial.

Várias companhias de transporte marítimo suspenderam operações, preferindo o trajeto mais longo em torno da África.

Mapa mostra o caminho que os navios fazem até chegar ao Canal de Suez — Foto: Kayan Albertin/g1

Vista da ponte do HMS Diamond disparando mísseis no Mar Vermelho — Foto: Ministério da Defesa do Reino Unido/Divulgação via REUTERS

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