Em um comunicado do Departamento de Estado, Blinken acrescentou que a informação deve levar “à prisão ou condenação dos cúmplices e autores intelectuais” do assassinato do político.
Villavicencio foi morto a tiros quando saía de um comício em Quito a poucos dias do primeiro turno presidencial, que ocorreu em 20 de agosto.
Durante anos, Villavicencio e seu sucessor Christian Zurita, que ficou de fora da disputa do segundo turno de 15 de outubro, realizaram numerosas investigações jornalísticas sobre o tráfico de drogas.
Além disso, Blinken também anunciou outra recompensa, de até US$ 1 milhão (R$ 5 milhões), por uma informação que permita identificar ou localizar “qualquer indivíduo que ocupe uma posição de liderança-chave no grupo do crime organizado transnacional responsável pelo homicídio de Villavicencio”.
Após o crime, a polícia equatoriana prendeu seis colombianos. Outro suspeito, também colombiano, morreu durante a troca de tiros com os seguranças do candidato presidencial.
“A investigação, apoiada pelo FBI [a polícia federal dos EUA], continua identificando outros envolvidos no assassinato”, acrescentou Blinken.
A campanha eleitoral do Equador esteve manchada pela violência vinculada ao narcotráfico. Até pouco tempo, o país era um refúgio de paz entre Colômbia e Peru, os maiores produtores de cocaína do mundo.
O novo presidente do Equador deverá concluir o atual mandato de quatro anos previsto até maio de 2025, depois que o mandatário de direita Guillermo Lasso dissolveu o Congresso e convocou eleições antecipadas para evitar ser destituído em passar por um processo de impeachment devido a corrupção.
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Por: G1
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