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Os americanos afirmaram que um Estado Palestino independente deveria ser criado em uma negociação entre Israel e a Autoridade Palestina, e não em uma votação da ONU.
A etapa no Conselho de Segurança é anterior a uma eventual votação na Assembleia Geral, onde a medida provavelmente iria passar, pois cerca de 140 países reconhecem a Palestina como um Estado (é mais do que os dois terços necessários).
No Conselho de Segurança é preciso ter 9 votos de 15 membros e também que ninguém vete (quatro países têm poder de veto: China, França, Rússia, Reino Unido e EUA).
EUA vetam reconhecimento da Palestina como membro pleno da ONU
No dia 2 de abril, os representantes palestinos enviaram uma carta ao secretário-geral na qual pediam a admissão como membros da ONU. Na verdade, trata-se de uma retomada de um pedido antigo, de 2011.
O secretário-geral repassou o pedido para o Conselho de Segurança, que votou nesta quinta-feira. Os seguintes países votaram a favor:
Além do veto dos EUA, dois países se abstiveram: Reino Unido e Suíça.
O texto da resolução vetada dizia que a Assembleia Geral iria admitir o Estado da Palestina como membro da ONU.
Os palestinos têm status de observador nas Nações Unidas desde 2012. Eles fazem uma campanha há anos para obter a adesão plena.
A guerra entre o grupo terrorista Hamas e as forças de Israel na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro do ano passado. Os israelenses têm aumentado a quantidade de colônias na Cisjordânia.
Na rede social X (antigo Twitter), o ministro de Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou que a proposta de reconhecer um Estado palestiniano, “seis meses depois do maior massacre de judeus desde o Holocausto e depois dos crimes sexuais e crimes contra a humanidade cometidos pelos terroristas do Hamas, é uma recompensa ao terrorismo”.
Ele agradeceu aos EUA por terem vetado a proposta.
Essa foi a segunda tentativa dos palestinos para se tornarem um membro pleno da ONU. Da primeira vez, eles não conseguiram apoio mínimo no Conselho de Segurança (é preciso ter 9 dos 15 votos, além de nenhum veto).
Antes da votação desta quinta-feira, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, disse que os EUA “têm sido muito claros que ações prematuras em Nova York, mesmo com as melhores intenções, não alcançarão a autonomia para o povo palestino”.
Foi o vice–embaixador dos EUA na ONU, Robert Wood, quem afirmou que a entrada da Palestina deve ser o resultado de negociação entre os israelenses e palestinos. Ele diz que o reconhecimento “é algo que deve surgir do resultado dessas negociações”.
O representante palestino, Ziad Abu Amr, disse que a resolução concederia ao povo palestino a esperança “de uma vida decente em um Estado independente”.
Ele afirmou que essa esperança “se dissipou ao longo dos últimos anos devido à intransigência do governo israelense que rejeitou essa solução publicamente e de forma flagrante, especialmente após a guerra destrutiva contra a Faixa de Gaza”.
Por: G1
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