Pistorius, que ficou famoso ao ser o primeiro atleta a competir em provas de corrida em uma Olimpíada e uma Paralimpíada, foi condenado em 2017 a 16 anos de prisão pelo caso.
Na madrugada entre 13 e 14 fevereiro de 2013, Pistorius matou a namorada com quatro tiros de pistola 9 mm em sua casa em Pretória. Ele afirma que atirou por acreditar que do outro lado da porta do banheiro, onde estava sua então namorada, Reeva Steenkamp, escondia-se um ladrão.
Os pais de Reeva Steenkamp, a mulher que Oscar Pistorius disseram nesta sexta ainda acreditar que o ex-atleta está mentindo sobre o assassinato e se opuseram ao pedido de liberdade condicional, feito pelo seu advogado.
“A menos que ele confesse, eles não acham que Pistorius está reabilitado”, disse a advogada dos pais da vítima, Tania Koen a repórteres do lado de fora da prisão do Atteridgeville Correctional Center, em Pretória, onde Pistorius está encarcerado. “Ele é o assassino da filha deles. Para eles, é uma sentença de prisão perpétua”.
Antes de o caso vir à tona Oscar Pistorius era considerado um herói na África do Sul. Ele ficou conhecido como “Blade Runner”, por conta de suas próteses de pernas feitas de fibra de carbono.
As audiências durante o julgamento do caso foram acompanhadas em todo o mundo. Em uma delas, Pistorius chegou a retirar as proteses para mostrar como tem dificuldade de caminhar sem elas, e tentar justificar o fato de ter atirado contra a porta do banheiro ao achar, segundo ele, que havia um ladrão em sua casa.
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Por: G1
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