Um vídeo mostrou o ex-militar, identificado como Daniel Penny, estrangulando Jordan Neely, um morador de rua de 30 anos, dentro de um trem da linha F em Manhattan.
Neely morreu por conta da compressão no pescoço, segundo certificou um legista. Os advogados de Penny alegaram que ele não pretendia matá-lo.
Mas Justiça aceitou a denúncia da Promotoria contra o ex-fuzileiro naval, que vai responder em julgamento por homicídio culposo de segundo grau. Ele responderá ao processo em liberdade, após pagar uma fiança de US$ 100 mil (cerca de R$ 493 mil).
De acordo com testemunhas, Neely, que era conhecido por se passar por Michael Jackson no sistema de metrô, estava reclamando em voz alta de estar com fome e dizendo que estava prestes a morrer quando Penny apareceu por trás dele e o agarrou pelo pescoço. O ex-soldado segurou o morador de rua no chão do vagão até que ele parecesse parar de se mover.
Mais tarde, Neely foi declarado morto.
Penny, que tem 24 anos, se entregou à polícia na 5ª Delegacia no sudeste de Manhattan nesta manhã, de acordo com uma testemunha ouvida pela agência de notícias Reuters. Ele será indiciado no Tribunal Criminal de Manhattan por homicídio culposo em segundo grau, disse o procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg, na quinta-feira.
O vídeo com as imagens reacendeu um debate entre os nova-iorquinos sobre crimes no metrô e o que fazer com um número crescente de moradores de rua na cidade.
Em uma declaração de sua equipe jurídica, Penny expressou “condolências às pessoas próximas ao Sr. Neely”, mas alegou que Neely havia ameaçado agressivamente os passageiros que viajavam no vagão do metrô.
“Daniel nunca teve a intenção de prejudicar o Sr. Neely e não poderia ter previsto sua morte prematura”, disse o comunicado.
Uma série de ataques a passageiros do metrô no ano passado, principalmente a asiático-americanos, levou o governo local a aumentar as patrulhas policiais e expandir o atendimento a pessoas com problemas mentais no sistema de metrô.
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Por: G1
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