Imran Khan, premiê do Paquistão, ouve o hino nacional do seu país no dia 14 de agosto de 2019 — Foto: Aamir Qureshi/AFP
Imran Khan, ex-primeiro-ministro do Paquistão, e a mulher dele, Bushra Bibi, foram condenados a 14 anos de prisão pela venda ilegal de presentes entregues a ele enquanto chefe de Estado. A sentença foi divulgada nesta quarta-feira (31).
Os presentes alvos de investigação foram recebidos entre 2018 e 2022. De acordo com as autoridades, assessores de Khan venderam os itens em Dubai, nos Emirados Árabes.
Em agosto do ano passado, Khan foi condenado por um outro tribunal pela venda de presentes estimados em cerca de R$ 2 milhões. No entanto, a sentença foi suspensa.
A condenação desta quarta-feira é a segunda que Khan recebeu da Justiça do Paquistão em dois dias. Na terça-feira (30), o ex-primeiro-ministro foi condenado a 10 anos de prisão por vazar segredos de Estado.
Além da pena de prisão, Khan também ficará impedido de ocupar cargos públicos pelo prazo de 10 anos. A defesa dele afirmou que vai recorrer da decisão.
O ex-primeiro-ministro está preso desde agosto de 2023. Já a esposa dele se entregou logo após a condenação desta quarta-feira.
Publicar comentários (0)