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Nesta segunda (11), Milei fez a primeira reunião com os seus nove ministros. Ele foi empossado no cargo no domingo (10).
Na reunião, que aconteceu na Casa Rosada, a sede do governo, Milei ordenou que os ministros adotem uma exigência de trabalho 100% presencial a todos os membros de suas pastas.
O presidente, segundo sua vice, Victoria Villaruel, também pediu um “inventário geral” de todos os funcionários públicos e cargos comissionados, além de um levantamento de todos os contratos vigentes nos ministérios.
Os anúncios geraram no país o temor de demissões e destituições em massa no funcionalismo público ao longo do dia, segundo a imprensa local.
A maior expectativa para o início do governo de Milei, no entanto, acontecerá nesta terça-feira (12), quando seu ministro de Economia tem previsto anunciar os ajustes fiscais da nova gestão.
A imprensa do país avalia que o anúncio possa ser não só de um pacote, mas de todo o plano de ajustes do governo de Milei, que, no discurso de posse, falou que “não temos dinheiro (no governo)” e pediu que a população se prepare para tempos difíceis em um primeiro momento.
Milei manda gravar rosto de cachorros clonados no bastão presidencial — Foto: Agustin Marcarian/Reuters e Reprodução/Redes Sociais
Um detalhe da cerimônia de posse do presidente da Argentina, Javier Milei, neste domingo (10), não passou despercebido: o bastão presidencial do novo líder argentino tem esculpidos os rostos de seus cachorros clonados.
A passagem de bastão é uma tradição da Argentina, importada da Espanha, que marca a passagem democrática de poder. Na cerimônia deste domingo, o bastão já com a imagem dos animais esculpidos foi entregue pelo agora ex-presidente Alberto Fernández a Milei.
Além dos rostos, o nome dos pets do líder argentino – todos homenagens a economistas liberais – também foram colocados no bastão.
O detalhe chamou a atenção de fotógrafos especialmente depois de Cristina Kirchner, a ex-vice de Fernández, notar os desenhos e rir na sequência.
Cristina Kirchner, que como vice-presidente também exercia a função de presidente do Senado, recebeu Milei no Congresso — Foto: Matias Baglietto/Reuters
Argentina: Milei toma posse como presidente
Também neste domingo, Javier Milei já assinou o primeiro decreto de sua gestão. A medida reduz o número de ministérios do país a nove, a metade do que tinha seu antecessor, o agora ex-presidente Alberto Fernández.
O governo do ultraliberal terá, assim, as seguintes pastas:
Segundo Milei, a medida é a primeira para cortar gastos públicos, uma das bandeiras que ele levantou durante discurso neste domingo.
“Não existe solução sem atacar o déficit fiscal. A solução implica um ajuste no setor público, que cairá sobre o Estado, e não sobre o setor privado”, disse.
Milei recebe o bastão presidencial de Alberto Fernández, outro símbolo do poder na Argentina — Foto: Natacha Pisarenko/AP
Milei afirmou que, no curto prazo, a situação deve piorar até que as primeiras medidas comecem a dar resultado. E reiterou que o governo não tem dinheiro: “Lamentavelmente tenho que dizer, ‘no hay plata'”.
“Isso impactará de modo negativo a atividade, o emprego, a quantidade de pobres e indigentes. Haverá estagflação [situação em que há estagnação da economia e inflação alta], mas é algo muito diferente do que tivemos nos últimos 12 anos. Será o último gole amargo para começar a reconstruir a Argentina”, disse.
“Não será fácil: cem anos de fracasso não se desfazem num dia, mas um dia começa, e hoje é esse dia.”
O presidente argentino discursou nas escadarias do Congresso, para seus eleitores. É uma quebra de protocolo, porque normalmente esse discurso ocorre dentro do parlamento.
Mais tarde, já na Casa Rosada, falou ao público de novo e disse que sua eleição representa “o fim da noite populista e o renascer da Argentina próspera e liberal”.
Entre as autoridades que participaram da posse estavam o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O presidente Lula não foi a Buenos Aires e mandou seu chanceler, Mauro Vieira, como representante do Brasil.
Milei também mencionou a elevada inflação, acima de 140% ao ano, e atribuiu a culpa aos governos peronistas. Antes de Alberto Fernández, que deixa o cargo agora, quem governou foi Mauricio Macri, que é de direita e aliado de Milei. Antes de Macri, Cristina Kirchner
“Arruinaram a nossa vida e fizeram cair dez vezes os nossos salários. Portanto, não deveria surpreender que estejam deixando 45% de pobres e 10% de indigentes.”
“Os argentinos, de forma contundente, expressaram uma vontade de mudança que já não tem retorno. Não há retorno. Hoje enterramos décadas de fracassos e disputas sem sentido. Brigas que só conseguiram destruir o nosso país e nos deixar em ruínas. Hoje começa uma nova era na Argentina, de paz e prosperidade”, afirmou.
Por: G1
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