Gaivota foi resgatada com anzol preso na boca em Mongaguá, no litoral de São Paulo — Foto: Instituto Biopesca/Divulgação
Uma gaivota (Larus dominicanus) foi resgatada pelo Instituto Biopesca em Mongaguá, no litoral de São Paulo, com um anzol preso na cavidade oral, na última quarta-feira (22). O animal passou por procedimento para retirada do item e segue em tratamento pela equipe veterinária.
Segundo o Instituto, o petrecho era do tipo garateia, que tem como característica a presença de três ganchos, o que causou um abscesso – formado em consequência da inflamação e infecção.
Após o resgate, a equipe do Biopesca realizou um raio-X no animal, que, na sequência, foi submetido ao procedimento de retirada. A gaivota segue em tratamento e recebendo cuidados necessários, inclusive a administração de antibióticos.
Em nota, o biólogo do Instituto Biopesca, Marcio Ohkawara, explicou que esse tipo de anzol é comumente utilizado na região para pescar, principalmente, peixe-espada (Trichiurus lepiturus).
Segundo o Biopesca, desde o início da execução do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), o Instituto já recolheu ou resgatou 162 gaivotas, sendo que sete delas apresentavam algum tipo de interação com pesca.
Gaivota passou por exame, procedimento para retirada do anzol e segue em tratamento com equipe do Instituto Biopesca — Foto: Instituto Biopesca/Divulgação
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