A moção – um recurso de regimes parlamentaristas através do qual os deputados podem retirar um primeiro-ministro do cargo – foi rejeitada por 59 parlamentares e aprovada por 53. Em uma segunda votação, 60 deputados votaram contra a moção de censura e 51 permaneceram a favor.
Com isso, o Parlamento deu aval para que Netanyahu siga no cargo, apesar de o premiê ser alvo de intensos protestos nas últimas semanas no país, que crescem a cada dia e preocupam a comunidade internacional.
A revolta é contra a reforma do Judiciário que o líder israelense quer implementar. Entre outros pontos, o texto tira o poder do Tribunal Supremo, cujas decisões passam a ser subordinadas ao Parlamento. Críticos alegam que a alteração aumenta o poder do Legislativo sobre o Judiciário, o que coloca em risco o caráter democrático do Estado.
Um porta-voz do governo da Alemanha disse nesta segunda-feira que Berlim acompanha “com preocupação” as manifestações em Israel.
O chefe do sindicato Histadrut de Israel, Arnon Bar-David, convocou uma greve nacional mais cedo para começar nesta segunda.
A Associação Médica de Israel e a Federação de Autoridades também anunciaram que irçao se juntar aos manifestantes, de acordo com a mídia israelense.
Em um discurso na noite de sábado, o ministro exonerado, que pertence ao mesmo partido de Netanyahu, o conservador Likud, disse temer que a divisão sobre a reforma crie uma “ameaça real para a segurança de Israel“.
Desde que o governo Netanyahu, um dos mais à direita da história de Israel, apresentou o projeto de reforma judicial, em janeiro, o país está dividido e há manifestações contrárias a cada semana.
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Por: G1
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