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Grávida afirma ter sido humilhada em restaurante após passar mal e pedir para embalar comida: ‘colocou em uma sacola plástica’; VÍDEO

today7 de novembro de 2022 24

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Ao g1, a gestante Amanda Silva disse que o caso aconteceu quando ela foi almoçar no Restaurante Milani, localizado em Vicente de Carvalho, na quinta-feira (3). Ela conta que montou um prato no modelo self-service e sentou-se à mesa para comerm. Mas, antes de iniciar a refeição, começou a sentir-se enjoada e a passar mal.

Grávida afirma ser humilhada em restaurante após passar mal e pedir para embalar comida para viagem em Guarujá — Foto: Reprodução



Grávida de quatro meses, ela relatou que informou à gerência sobre a condição de gestante e disse que não estava se sentindo bem. Por isso, solicitou uma embalagem para levar a comida e consumir depois, quando se sentisse melhor, mas não teve o pedido atendido.

Amanda afirma que os funcionários do restaurante não deram a opção de cobrar apenas a embalagem e disseram que, para ela levar o alimento para casa, ela deveria pagar pela mesma refeição duas vezes, sendo uma pelo self-service e outra pelo formato ‘marmitex’.

De acordo com a gestante, por não concordar com a medida, ela pagou pelo self-service e teve a comida colocada diretamente em uma sacola plástica, o que impossibilitou que ela consumisse os alimentos. “Paguei pela refeição e jogaram minha comida fora numa sacola”.

Indignada com a situação, ainda dentro do restaurante, Amanda fez um video mostrando a comida dentro da sacola (veja as imagens acima). “Eu vou ter que pagar. Tudo isso para eu não vomitar em cima da mesa. É um absurdo isso, todo mundo tem direito. Agora, eu tive que fazer um barraco. Olha aqui, olha aqui, olha o que ela fez. Colocou a comida dentro da sacola e quer que eu pague por isso” , disse ela, na gravação.

Gestante passa mal em restaurante, solicita embalagem para levar alimento e tem comida colocada em sacola plástica — Foto: Arquivo Pessoal

Por meio de nota, o restaurante Milani disse que, após iniciar a refeição, a cliente solicitou uma embalagem para levar as sobras e, ao contrário do alegado, não informou que estava enjoada. O estabelecimento explicou também que o sistema self-service funciona de maneira similar ao rodízio, ou seja, não existe limite de consumo dentro do estabelecimento, porém, é inviável levar o alimento em uma embalagem avulsa.

“A proprietária e gerente, na presença de clientes e funcionários, explicou educadamente à cliente o funcionamento do self-service. Ocorre que a cliente não acatou o esclarecimento fornecido, passando a agir de maneira desrespeitosa. Assim, para evitar maiores aborrecimentos, mesmo em desacordo com as normas pré estabelecidas para o serviço em questão, a proprietária e gerente, ao contrário do narrado, ofereceu à cliente a opção de levar as ‘sobras’ da refeição para casa mediante o pagamento da embalagem de marmitex”, disse o restaurante.

O estabelecimento ainda informou a proprietária tentou resolver a questão de forma pacífica. Porém, a cliente teria se alterado e tentou agredí-la, além de dizer palavras ofensivas, atitude que teria sido presenciada por clientes, funcionários e pela filha da gestante, que teria tentado conter a mãe.

“Após as ofensas, xingamentos e tentativa de agressão no estabelecimento, por parte da cliente, ela disse que queria levar a comida para o cachorro, razão pela qual, diante de toda e situação, abalo emocional, e desta informação, lhe foram entregues as ‘sobras’ em uma sacola”

O restaurante Milani ainda informou que possui 43 anos de tradição e não compactua com qualquer forma de agressão, ofensa, ou humilhação, dentro e fora do estabelecimento e “sente muito que as coisas tenham chegado nessa situação, não provocada pelo restaurante”.

Ao g1, o coordenador do Núcleo Regional de Santos do Procon/SP, Fabiano Mariano, afirmou que o caso é abusivo. Mesmo que não chegue a ser um crime, segundo ele, nada impede que a cliente procure a autoridade policial.

“Sem dúvida esta prática é abusiva. Ela [a cliente]deve procurar o Procon local e relatar o ocorrido, para o órgão intermediar o conflito entre as partes. A regional fiscaliza os comércios, mas para esse caso específico a fiscalização fica comprometida em razão da dificuldade de materializar a infração em diligência no local, por isso, é melhor ela ir ao Procon local que faz essa tentativa de composição”, explicou Mariano.

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Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Santos.

Por: G1

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