“O ataque foi direto”, disse o porta-voz militar Houthi, Yahya Sarea, em um comunicado.
Após o ataque, a empresa multinacional de comércio de commodities Trafigura informou que o navio estava operando em nome da companhia. Em nota, eles disseram que equipamentos para controlar o incêndio estão sendo usados.
“A segurança da tripulação é a nossa principal prioridade. Continuamos em contato com a embarcação e monitorando a situação com atenção. Navios militares na região estão a caminho para prestar assistência”, informou a empresa.
Diversas imagens do navio petroleiro britânico Marlin Luanda foram divulgadas nas redes sociais.
O governo britânico não comentou sobre o ataque até a última atualização desta matéria.
Desde novembro, os rebeldes realizam ataques contra navios que passam pelo Mar Vermelho em protesto à guerra de Israel contra o Hamas, um de seus aliados, na Faixa de Gaza. Em dezembro, por exemplo, uma embarcação norueguesa foi atacada por um míssil, na costa do Iêmen.
O grupo prometeu continuar os ataques até que Israel interrompa o conflito em Gaza e alertaram que atacariam navios de guerra dos EUA se o próprio grupo de milícia fosse alvo.
No Mar Vermelho fica o Canal de Suez, a principal conexão entre a Ásia e a Europa, e o caminho marítimo que inclui o Mar Vermelho e o canal é importante para cadeias de suprimento de produtos em todo o mundo.
A Agência de Energia dos Estados Unidos (EIA, por sua sigla em inglês) afirma que o local é “essencial para a segurança energética global” e no abastecimento de matérias-primas e mercadoria.
Mapa mostra o caminho que os navios fazem até chegar ao Canal de Suez — Foto: Kayan Albertin/g1
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Por: G1
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