Guarujá, no litoral de São Paulo, registrou volume de chuva de aproximadamente 400 milímetros nas últimas 24h, o maior dos últimos 70 anos. Segundo a administração municipal, 190 pessoas estão desabrigadas.
Equipes de diversas secretarias da prefeitura estão mobilizadas desde a madrugada deste domingo (19) para atender e cuidar dos desalojados. O prefeito Válter Suman (PSDB) determinou a instalação do Gabinete de Gestão de Crise no começo da manhã para dar agilidade nas ações.
O volume de quase 400 mm é superior à média prevista para todo o mês de fevereiro, que era de 234 mm. Desde a década de 50, o município não registrava um volume de chuvas tão grande em um curto espaço de tempo.
Dois polos para abrigar as pessoas preventivamente de suas casas foram abertos na Escola Municipal Benedita Blac, no Jardim Umiarama, cedida pela Secretaria de Educação (Seduc), e o Centro Esportivo Duque de Caxias, no Tejereba.
Os munícipes desabrigados, segundo a prefeitura, recebem o atendimento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (Sedeas), com acolhimento seguro, alimentação, higienização, roupas limpas e cadastramento no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
Equipes das secretarias municipais de Meio Ambiente (Semam) e de Operações Urbanas (Seurb) retiraram barreiras e árvores caídas com caminhões, maquinários, tratores, pá-carregadeira e retroescavadeiras.
A Estrada do Morro Sorocotuba, atingida pelo deslizamento de terra, já foi liberada. As principais regiões afetadas são: Perequê, Morro do Sorocotuba, Pernambuco, Maré Mansa e Morrinhos.
Guarujá, no litoral de São Paulo, registrou volume de chuva de aproximadamente 400 milímetros nas últimas 24h — Foto: Addriana Cutino/g1
A Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que as fortes chuvas foram ocasionadas pela passagem de uma frente fria que gerou um sistema de baixa pressão, trazendo umidade do Oceano para o Continente.
“Essa massa de ar se concentrou na região do Litoral Norte e Baixada Santista gerando acumulados elevados de chuvas. A tendência é que essa massa de ar se desloque para o litoral sul sentido Paraná, com acumulados podendo chegar a mais de 100 mm em Itanhaém e Peruíbe”, disse, em nota, o órgão.
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Por: G1
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