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Segundo o principal conselheiro diplomático do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há discussão entre os países sobre as condicionantes para destravar e permitir a saída de estrangeiros em Rafah, localizada entre o sul da Faixa de Gaza e o Egito.
“A situação é sempre complexa nesses casos. E nesse caso especialmente porque há muitos interesses em jogo, há um certo jogo do empurra, também, de saber do por que não está saindo”, afirmou à GloboNews.
Brasileiros e cidadãos dos Estados Unidos, União Europeia, entre outros países, aguardam para sair da Faixa de Gaza por meio da fronteira com o Egito, que, atualmente, é a única rota viável.
De acordo com Amorim, israelenses e egípcios discordam sobre os motivos que inviabilizaram a abertura da passagem.
“Se você fala do lado israelense, eles dizem que os egípcios não abriram a passagem. E, se você fala com os egípcios, eles falam — e eu acredito que isso é verdade — que eles não abriram a passagem porque eles não têm garantias de que as pessoas poderão passar com segurança”, disse.
Há dias, Israel e Egito travam negociações mediadas pelos Estados Unidos para criar um corredor humanitário de saída de estrangeiros pela fronteira do sul de Gaza com o Egito. Neste domingo, os Estados Unidos acusaram o Hamas de travar o acordo.
Em entrevista à GloboNews, Celso Amorim disse ter “esperança” de que a fronteira seja aberta nesta segunda (16) e possibilite a repatriação de um grupo de 32 brasileiros e palestinos acompanhado pelo governo do Brasil.
“Estamos dependendo de que haja um acordo entre Egito, Israel e Estados Unidos, para que a passagem seja aberta”, afirmou.
Palestinos e estrangeiros lotam sul de Gaza esperando abertura da fronteira com o Egito
À espera da abertura da passagem de Rafah, 22 brasileiros e 10 palestinos são acompanhados e assistidos pelo governo brasileiro.
O Escritório de Representação do Brasil em Ramala, cidade da Cisjordânia onde fica a sede da Autoridade Palestina, afirma que o grupo está abrigado nas cidades de Rafah e Khan Yunis, em Gaza.
Segundo planejamento do Planalto, após atravessarem a fronteira de Gaza com o Egito, as 32 pessoas devem ser deslocadas até o aeroporto do Cairo, em Egito.
“O Brasil fez tudo o que podia fazer, tanto do ponto de vista das providências logísticas no local. Os brasileiros hoje estão perto da saída de Rafah. E fez tudo também do ponto de vista político”, afirmou Celso Amorim.
Por: G1
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