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No total, 24 pessoas foram libertadas – 13 mulheres e crianças israelenses, como previsto pelo acordo, além de 10 cidadãos tailandeses e 1 filipino, soltos após negociações paralelas com os governos desses países.
Entre troca, Israel colocou em vigor a trégua de quatro dias nos bombardeios e libertou 39 palestinos que estavam presos no país desde antes do início da guerra.
A partir de uma operação negociada de forma secreta durante mais de um mês e intermediada pelo Catar e pelos Estados Unidos, os reféns libertados pelo Hamas foram entregues por membros do Hamas a agentes da ONG Cruz Vermelha, que coordenou a operação.
O grupo, que estava sob poder do Hamas em Gaza, havia sido sequestrado nos ataques do grupo terrorista ao sul de Israel de 7 de outubro.
Por volta do meio-dia no horário de Brasília, dentro da janela de horário estipulada no acordo, os cidadãos entregues pelo Hamas atravessaram a fronteira entre Gaza e o Egito pela cidade de Rafah, a mesma por onde brasileiros que estavam no território palestino cruzaram há pouco mais de dez dias.
Na fronteira, ainda na parte de Gaza, palestinos aplaudiram e sorriram quando o grupo passou, diante da perspectiva de que a devolução dos reféns significava também que a trégua, para o lado deles, estava mesmo em vigor.
Já no Egito, em um local não divulgado, helicópteros do Exército Israel aguardavam o grupo, que recebeu um primeiro atendimento médicos e de especialistas em comunicação com reféns. De lá, foram levados até a fronteira entre Egito e Israel, que cruzaram em ônibus do Exército israelense por volta das 14h no horário de Brasília.
Os reféns da Tailândia e das Filipinas que foram libertados também seriam conduzidos a Israel para atendimento em hospitais e, de lá, de volta a seus países.
Autoridades envolvidas na operação ainda não haviam dado detalhes sobre a identificação dos reféns soltos e o estado de saúde deles até a última atualização desta reportagem.
Em Tel Aviv, centenas de pessoas aguardava para recepcioná-los. Na Cisjordânia, uma multidão também aguardava na frente de um presídio em Ramala pela libertação dos 39 palestinos presos.
Reféns libertados cruzam fronteira de Rafah
Carro da Cruz Vermelha com israelenses libertados após mais de um mês como reféns do Hamas é visto cruzando a fronteira entre Gaza e Egito, em 24 de novembro de 2023. — Foto: Reprodução/ Reuters
Reféns do Hamas já estariam com a Cruz Vermelha, diz imprensa israelense
Nos próximos dias, mais reféns serão libertados. O acordo prevê que o Hamas solte mais de 50 reféns, em troca da trégua temporária nos ataques, que começou na madrugada desta sexta, e da soltura de prisioneiros palestinos, que já estavam detidos antes de a guerra começar.
Um primeiro grupo de 39 presos, entre eles adolescentes, deve ser solto ainda nesta sexta. Nesta manhã, eles foram transferidos de diferentes presídios onde estavam, todos na Cisjordânia, e levados a um centro penitenciário da cidade de Ramala para, de lá, serem libertados.
Na quinta-feira (23), após ambas as partes confirmaram a libertação de israelenses, Israel disse que recebeu a lista de nomes que seriam libertados e que entrou em contato com as famílias, disse o gabinete do primeiro-ministro israelense em um comunicado.
O acordo começou a vigorar às 7h no horário local (2h em Brasília). O cessar-fogo vale no norte e no sul de Gaza, informou o Ministério das Relações Exteriores do Catar, que mediou o acordo.
O porta-voz do ministério catari, Majed Al-Ansari, disse na capital do Catar, Doha, que espera-se que palestinos sejam libertados de prisão israelense. “Todos nós esperamos que essa trégua leve a uma chance de iniciar um trabalho mais amplo para alcançar uma trégua permanente.”
O Hamas confirmou em seu canal no Telegram que todas as hostilidades de suas forças vão cessar.
O Catar disse que uma sala de operações em Doha vai monitorar a trégua e a libertação dos reféns, e que matém linhas diretas de comunicação com Israel, com o escritório político do Hamas em Doha e com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
O Egito, que também está envolvido na mediação, recebeu listas de reféns e prisioneiros que devem ser libertados e pediu a ambos os lados que respeitem o acordo, disse Diaa Rashwan, chefe do serviço de informações do Estado egípcio, em um comunicado.
Os parentes israelenses de pessoas sequestradas dizem ainda não saber nada sobre o destino dos reféns. “Precisamos saber se eles estão vivos, se estão bem. É o mínimo”, disse Gilad Korngold, que busca informação sobre o destino de sete membros de sua família, incluindo a neta de 3 anos, que pode estar entre os reféns.
Tanques de Israel deixam Gaza após início da trégua com o Hamas
Em 7 de outubro, homens armados do grupo terrorista Hamas atravessaram a cerca da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, mataram 1.200 pessoas e capturaram cerca de 240 pessoas, de acordo com os israelenses.
Nesse mesmo dia, Israel declarou guerra ao Hamas e começou a atacar a Faixa de Gaza. Cerca de 13 mil habitantes de Gaza foram mortos pelos bombardeios israelenses, cerca de 40% deles crianças, segundo autoridades de saúde palestinas, ligadas ao Hamas (esses números não foram checados por alguma entidade independente).
Os serviços de saúde palestinos disseram que tem sido cada vez mais difícil manter uma contagem atualizada, pois o serviço de saúde tem sido prejudicado pelos bombardeios israelenses.
Os mediadores internacionais querem transformar o acordo de trégua em uma interrupção mais longa da guerra, mas tanto Israel quanto o Hamas já afirmaram que voltarão a lutar.
Abu Ubaida, porta-voz do braço armado do Hamas, divulgou uma mensagem de vídeo na quinta-feira. Ele disse que a trégua é temporária e pediu uma “escalada do confronto (com Israel) em todas as frentes de resistência”, incluindo a Cisjordânia, onde a violência aumentou desde o início da guerra em Gaza.
Antes do cessar-fogo, os combates estavam ainda mais intensos do que o normal. Jatos israelenses atingiram mais de 300 alvos, e tropas estavam envolvidas em combates ao redor de Jabalia, ao norte da Cidade de Gaza.
Um porta-voz do exército disse que as operações continuariam até que as tropas recebessem a ordem de parar. Do outro lado da cerca da fronteira em Israel, nuvens de fumaça podiam ser vistas pairando sobre a zona de guerra do norte de Gaza, acompanhadas por sons de tiros pesados e explosões estrondosas.
Israel diz que os combatentes do Hamas usam edifícios residenciais e outros prédios civis, inclusive hospitais, como cobertura. O Hamas nega.
A mídia palestina informou que pelo menos 15 pessoas morreram em ataques aéreos em Khan Younis, a principal cidade do sul de Gaza. A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar de forma independente o número de mortos.
Por: G1
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