O Hamas decidiu suspender as negociações de reféns com Israel, em resposta à forma como o exército israelense tem lidado com o Hospital Al Shifa, um dos principais da Faixa de Gaza, segundo uma autoridade palestina.
O hospital está sob constantes bombardeios, enquanto o exército se aproxima das instalações. Por conta dos ataques, o hospital ficou sem combustível e teve as operações comprometidas.
Israel acusa o Hamas de usar o hospital como cobertura para um centro de comando, mas sem fornecer provas. O Hamas nega as acusações.
Israel ofereceu combustível ao hospital
Também neste domingo (12), primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel ofereceu combustível ao hospital Al Shifa, mas que os terroristas do Hamas se recusaram a recebê-lo.
Netanyahu foi questionado pela NBC News se as alegações israelenses de que o Hamas tinha um posto de comando sob o principal hospital de Gaza justificavam colocar em risco a vida de pessoas doentes e bebês.
“Pelo contrário, oferecemos, na verdade, ontem à noite, fornecer-lhes combustível suficiente para operar o hospital, operar as incubadoras e assim por diante, porque não (temos) nenhuma batalha com pacientes ou civis”, disse Netanyahu.
Os militares de Israel disseram que estavam prontos para evacuar os bebês de Al Shifa no domingo, mas as autoridades palestinas disseram que as pessoas lá dentro ainda estavam presas, com três recém-nascidos mortos e dezenas em risco devido a uma queda de energia. A luta está acontecendo nas proximidades.
Perguntaram a Netanyahu se Israel tem um plano para levar combustível a Gaza para abastecer hospitais. “Acabamos de oferecer o combustível ao hospital de Shifa, eles recusaram”, disse Netanyahu.
“O Hamas, (que) está escondido nos hospitais e se colocando lá, não quer o combustível para o hospital…eles querem obter o combustível que levarão dos hospitais para os seus túneis, para a sua máquina de guerra. ”
Não houve comentários imediatos do Hamas sobre as observações de Netanyahu.
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Por: G1
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