Ele nasceu na Alemanha e, judeu, fugiu para os Estados Unidos com a família em 1938. Estudou na renomada Universidade de Harvard.
Kissinger foi secretário de Estado de dois presidentes republicanos – Richard Nixon e Gerald Ford. Também assessorou outros presidentes, incluindo o democrata Bill Clinton, e George W. Bush no pós 11 de setembro.
Saiba mais sobre sua trajetória abaixo.
Henry Kissinger deixou uma grande marca na política externa americana e do mundo: arquitetou a abertura diplomática da China e muitos dizem que formou as bases pra acabar com a Guerra Fria.
Também fez o acordo sobre o controle de armas entre os EUA e a União Soviética, mediou a expansão de laços entre Israel e os seus vizinhos árabes e atuou nos acordos de paz de Paris pra colocar fim na Guerra do Vietnã. Ele ganhou o Nobel da Paz de 1973 – por esse acordo. Foi um dos mais controversos prêmios da história – dois membros do Comitê do Nobel renunciaram depois disso.
Enquanto muitos elogiaram Kissinger pelo brilhantismo e capacidade diplomática, sendo protagonista em importantes momentos que mudaram a história mundial, outros o criticam fortemente por prolongar conflitos no Vietnã e no Camboja, assim como pelo apoio às ditaduras anticomunistas, na Ásia e na América Latina.
Participação política pós governo
Mesmo depois de deixar o cargo, Kissinger continuou ativo na política externa americana, participando em reuniões na Casa Branca, testemunhando no Congresso, escrevendo livros e dando entrevistas.
Morre aos 100 anos Henry Kissinger, personagem mais influente da política externa americana na segunda metade do século 20 — Foto: Reprodução/TV Globo
Em julho de 2023, já com 100 anos, ele fez uma visita surpresa a Pequim para se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping. Na China, ele é celebrado por ter iniciado a relação entre Washington e Pequim.
Antes de morrer, Henry Kissinger vinha dizendo que os Estados Unidos e a China têm que aprender a conviver para evitar conflito militar.
Morre aos 100 anos Henry Kissinger, personagem mais influente da política externa americana na segunda metade do século 20 — Foto: Reprodução/TV Globo
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Por: G1
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